Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

terça-feira, 22 de setembro de 2020

brevíssima visita ao Mercado do Livramento, em Setúbal

 * Victor Nogueira

Estas são fotos no Mercado do Livramento, presumivelmente em 2010, com as bancas de venda de pescado e pormenores do primitivo painel de azulejos na parede sul, reconstituídos em consequência da derrocada durante as obras de ampliação e remodelação. A derrocada verificou-se em Fevereiro de 2012, provocando a morte de 5 operários. O painel de 117 metros quadrados, de azulejos, azul e branco, da autoria de Pedro Jorge Pinto contêm representações de actividades agrícolas e comerciais, e ainda uma vista da Setúbal do início do século XX, é composto por 5 700 peças. 





Salga do peixe


Reparação das redes


Recolha do sal

VER  No Mercado do Livramento, em 2019

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