Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Fnac do Chiado acolhe(u) (...) «Fotojornalismo, que Futuro?»


 

quinta-feira, 17 de Junho de 2010 | 09:11
 


A Fnac do Chiado, em Lisboa, vai receber esta quinta-feira o colóquio «Fotojornalismo, que Futuro?», no âmbito da «Maior Exposição Fotográfica do Mundo», que decorre até ao próximo dia 20.
As montras de 62 lojas do Chiado estão a expor imagens captadas pelas lentes de 200 fotógrafos nacionais. «As montras vão servir de galerias. Serão cerca de 120 montras, de 62 lojas situadas na Rua do Carmo, na Rua Nova do Almada e no Largo do Chiado», disse a comissária da exposição. «Dar oportunidade de expor ao maior número de fotógrafos possível e aliar a fotografia ao património arquitetónico da zona do Chiado», são, segundo Aurora Diogo, os objetivos principais da iniciativa. 
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Nas várias montras estão expostas imagens da autoria de 200 fotógrafos nacionais – amadores, profissionais e estudantes de fotografia – alguns convidados pela organização e outros que aderiram ao grupo criado na rede social Facebook para o efeito. Além da iniciativa das montras, o Chiado recebe ainda dez exposições individuais de fotógrafos consagrados em diversos locais. 
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A montra da Vista Alegre recebe as imagens captadas pela lente de Gérard Castello-Lopes, o Hotel do Chiado acolhe a exposição do fotógrafo de moda Carlos Ramos, e o espaço onde em breve abrirão duas lojas de roupa tem expostas fotografias de música de Rita Carmo. As Galerias Pombalinas, o Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa, o Centro Nacional de Cultura, o Espaço Santa Casa, os Armazéns do Chiado, a livraria Férin e o Governo Civil de Lisboa são os restantes espaços que recebem exposições individuais de fotografia no âmbito desta iniciativa. 
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Ainda no âmbito da «Maior Exposição Fotográfica do Mundo», «será apresentada a edição especial da revista DIRECTARTS, cujos conteúdos são exclusivamente referentes ao evento, numa versão bilingue», adiantou a responsável.
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