Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

terça-feira, 13 de julho de 2010

Beltran Asêncio, o fotógrafo de São Bernardo, e a memória da fotografia nos anos 1950

Memória

A arte fotográfica dos anos 1950 e seus ensinamentos

12/07/2010

Beltran Asêncio, o fotógrafo de São Bernardo, e a memória da fotografia nos anos 1950

Beltran Asêncio, o fotógrafo de São Bernardo, e a memória da fotografia nos anos 1950. Tempo do Câmera Clube de Santo André e de tantos clubes coirmãos do gênero, espalhados pelo Estado de São Paulo e outras cidades e capitais brasileiras. Com um grande ensinamento - entre tantos - para as novas gerações.
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O ensinamento destacado: cada exposição, de cada clube, era acompanhada de um catálogo artístico com o conteúdo apresentado. A exposição, temporária, passava; a sua memória era preservada pelo catálogo. Tornava-se permanente.
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Citamos exemplos deste julho de 2010 aqui no Grande ABC: os fotógrafos Luiz Antonio Maragni e José de Souza Martins expõem no Museu de Santo André e Pinacoteca de São Caetano. Exposições temporárias. E depois, o que restará de cada uma? Um catálogo seria fundamental.
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Assim: o que se fazia há quase 60 anos, num tempo não computadorizado e por isso mais difícil e complexo, é muitas vezes esquecido hoje. Que nossas casas de memória e de arte pensem mais neste aspecto e não se esqueçam de editar catálogos, livretos, documentos que sejam distribuídos. 
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Para que a memória não se perca.
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Mas aqui estão os catálogos que o Beltran guardou. As capas, vocês já observam, são lindas; o conteúdo, ainda melhor. A fotografia, para outras mídias, não era considerada arte naquele tempo; para os fotógrafos, sim. E eles nos ensinam a perpetuar suas criações. Fica a sugestão para que o Grande ABC estude mais esses documentos todos. E sigam os passos dos mestres de ontem e de sempre.
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http://www.dgabc.com.br/Columnists/Posts/15/4243/A%20arte%20fotogr%C3%A1fica%20dos%20anos%201950%20e%20seus%20ensinamentos.aspx
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