Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Livro de fotografias pretende eternizar a Linha do Vale do Tua


05-07-2010 - 13:43

Leonel Castro e Jorge Laiginhas autografaram os exemplares do livro
.
Com a elaboração deste livro, os seus autores pretenderam retratar um património natural de Trás-os-Montes que eventualmente poderá desaparecer, com a construção da barragem do Tua. Para o Fotojornalista, Leonel Castro, esta obra é um “grito a favor do Vale do Tua” e ao mesmo tempo uma denúncia do que considera ser “uma barbárie que esta prestes a acontecer, criada pelos nossos governantes, que não sabem fazer mais do que destruir o interior do pais” afirmou o Fotojornalista.
.
Um trabalho documental, realizado ao longo de dois anos e que levou os seus autores em conjunto a percorrerem as zonas afectadas com a construção da barragem do Tua.
.
Para Leonel Castro a realização desta obra tem como objectivo “documentar até ao extremo todo o Vale do Tua que vai ser destruído por essa barragem”, salientou. O fotojornalista referiu que o Vale do Tua é um património natural da região de Trás-os-Montes que “vai ser completamente inundado com o levantamento daquelas toneladas de betão, que vão surgir na foz do rio”, condenou Leonel Castro.
.
Os autores esperam agora continuar a divulgar a sua obra pela região, visto esta ter sido a primeira apresentação do livro “Pare, Escute, Olhe”, feita em Trás-os-Montes. “O objectivo agora é levá-lo aos outros concelhos que vão sofrer com a construção desta barragem, isto é claro se as pessoas nos convidarem”, finalizou, Leonel Castro.
.
No final da apresentação, foram colocados a venda, alguns exemplares da obra.

Sem comentários: