* Victor Nogueira
Barcelinhos, Barcelos, Barqueiros, Goios, Pedra Furada, Remelhe
Barcelinhos
(Vista geral)
Igreja de Santo André Apóstolo e cruzeiro
Capela de N. Sra da Ponte - Foi instituída em 1328 e reformulada no séc. XVII, sob o alpendre podem ainda ver-se os bancos e pias de pedra (lava-pés) para descanso dos peregrinos.
Barcelos
(Ruínas do Paço dos Condes de Barcelos e Duques de Bragança)
(Solar dos Ponheiros)
(Reflexo nos Paços do Concelho)
Igreja de Santa Maria Maior -
Construída no século XIV em estilo gótico, a igreja situa-se ao lado do Paço dos Condes de Barcelos e do Pelourinho de Barcelos. Este tmplo substituiu um outro mais antigo, românico. A actual torre sineira foi erguida na primeira metade do século XVIII. Na primeira metade do século XX a igreja passou por um grande restauro que tentou restituir parte da forma primitiva do edifício.
Cruzeiro do Galo
Este cruzeiro é do século XIV (românico). Originalmente encontrava-se no Alto de Barcelinhos, local onde existia a forca de Barcelos. Numa das faces estão representados o galo, o enforcado e São Tiago, ao passo que na outra face estão gravadas as figuras de Nossa Senhora e de São Bento, padroeiros de Barcelos.
Conta a lenda que os habitantes do burgo andavam alarmados porque alguém cometera um crime e não se descobria o criminoso. Certo dia apareceu um galego que se tornou suspeito e as autoridades resolveram prendê-lo e, apesar dos seus juramentos de inocência, ninguém acreditou que se tratava de um peregrino que se dirigia a Santiago de Compostela para cumprir uma promessa.
Condenado à forca, pediu para ser levado à presença do juiz, que se banqueteava com alguns amigos e aí voltou a afirmar a sua inocência. Como ninguém acreditasse nele, o galego apontou para um galo assado que estava sobre a mesa e disse: "É tão certo eu estar inocente, como é certo esse galo cantar quando me enforcarem." nteceu! Quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se da mesa e cantou. O juiz correu à forca e ao ver que o nó da corda impedia o estrangulamento, imediatamente o mandou soltar, deixando-o partir em paz.
Cruzeiros no Museu Arqueológico
Igreja do Senhor Bom Jesus da Cruz e chafariz
A sua origem está ligada ao chamado "Milagre da Cruz", prodígio religioso ocorrido em 20 de dezembro de 1504, ligado ao surgimento de uma cruz negra no carvalhal do "Campo da Feira". Para protrgê-la foi edificado m pequeno templo, alvo de beneficiações nos anos subsequentes. Em 1698 o Bispo de Braga decidiu fosse construído um novo templo, barroco, que foi aberto ao culto em 1710
Barqueiros
Santuário de N. Sra das Necessidades e cruzeiro
Capela da Santa Cruz
Igreja da Santa Cruz
VER
Igreja de N. Sra do Ó ou da Expectação e Casa do Senra
Cruzeiro de Goios
Cemitério Parochial de Goios
Pedra Furada
Igreja de Santa Leocádia
A paróquia de Santa Leocádia de Pedra Furada era curato da apresentação do Mosteiro de Vilar de Frades, a partir de 1441. Teotónio da Fonseca refere que anteriormente à união de Pedra Furada ao Mosteiro de Vilar de Frades era uma das freguesias do Padroado do Mosteiro da Várzea.
Capela de Nossa Senhora das Brotas (ou Abróteas)
Remelhe
Capela de S. Tiago
A Paróquia de S. Tiago de Moldes é mencionada no Censual do Bispo D. Pedro, nos finais do século XI. Nos inícios do século XIII, ou mais precisamente, no ano de 1220, ela vem igualmente referida nas Inquirições de D. Afonso II, como tendo um pároco (o abade Pedro Gonçalves) e dez vizinhos, que afirmaram possuir esta Igreja as suas searas. Tinha um pároco, tinha paroquianos e tinha, certamente, uma Igreja, edificada no estilo próprio daquele tempo.
Três séculos mais tarde e em virtude do movimento de reestruturação da diocese Bracarense, decretada pelo concílio de Trento e levada a efeito por D. Frei Bartolomeu dos Mártires, a Paróquia de S. Tiago de Moldes é extinta em 1566 e é incorporada na Paróquia de Santa Marinha de Remelhe.
Cemitério Parochial - 1887
Jazigo da família de António de Sousa Barroso
Capela-jazigo de António de Sousa Barroso
António Barroso (1854 / 1918) estudou no Colégio das Missões Ultramarinas de Cernache do Bonjardim, tendo sido missionário no Congo (Angola), de 1880 a 1891, bispo em Moçambique, entre 1891 e 1897, bispo de São Tomé de Meliapor, na Índia, entre 1897 e 1889, e bispo do Porto desde 1889 até 1918.
Conhecido como "Pai dos Pobres", enquanto bispo do Porto foi por duas vezes exilado duante a I República, tendo sido por duas vezes condenado ao exílio (1914 e 1917). Foi sepultado no cemitério paroquial de Remelhe, Barcelos, tendo os seus restos mortais sido trasladados em 1927 para uma capela-monumento erigida á sua entrada e em 2019 o seu corpo foi de novo transladado, para a igreja paroquial de Remelhe.
Em 2017 o Papa Francisco aprovou a publicação do decreto que reconhece as “virtudes heróicas” de D. António José de Sousa Barroso, no processo de beatficação iniciado há décadas.
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