Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

domingo, 14 de novembro de 2021

Uma ida a Chinatown

 * Victor Nogueira

O objectivo fixado com a Isabel foi ir a um dos armazéns chineses na estrada Póvoa de Varzim / Famalicão, para comprar varões para  colocar cortinados nas janelas do meu quarto e da sala das traseiras, aproveitando aqueles que a minha tia Lili concebeu com aplicação de rendas por ela executadas. Mas o armazém onde fora em anos anteriores estava agora uma confusão, com os corredores atravancados de mercadorias que dificultavam a circulação, pelo que faltando-me a paciência desisti de procurar outras miudezas. O regresso fez-se com paragem na Big Chinatown, aqui a dois passos do Mindelo, onde três minimercados, concorrem entre si, um deles "chinês", vendendo produtos "made in Japan". Neste, como a maioria dos produtos estão em "chinês", por vezes uma das caixeiras orientais sugere-me este ou aquele, Abastecido de alguns produtos no "Meu Super", foi o regresso a casa, eram ainda 17.30, mas já tristonhamente escurecida a tarde com o sol a pôr-se e a mergulhar no mar-oceano, lá longe, na Praia da Gafa onde este ano raramente fui, depois do Fiesta II me ter deixado apeado e baixado ao "oficinal", com guia de marcha para Setúbal, vai para cerca de um mês, onde, em vias de recomposição, aguarda o meu  regresso ao Sul.

Não me cabendo a condução, aqui fica uma brevíssima reportagem fotográfica, entre Azurara e a Póvoa de Varzim, passando por Vila do Conde.


Azurara e Igreja de  Santa Maria a Nova

Convento de Santa Clara, em obras


Rio Ave

Meia-laranja

Açude e azenha quinhentista


Vila do Conde - Grafito na Avenida José Régio



Vila do Conde - Antiga Escola Primária, com separação por sexo



Póvoa de Varzim - Conjunto escultórico

Vila do Conde - grafito


Vila do  Conde - Escola Primária

Vila do Conde - Capela de Santo Amaro e cruzeiro




Vila do Conde - Casa Museu José Régio e mural evocativo dos 50 anos da morte do escritor


Fotos em 2021 11 13



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