Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sexta-feira, 16 de abril de 2021

fotos de capa em abril 16

 * Victor Nogueira


2021 04 16 Lamego Igreja de Santa Maria (Sé) (fotomontagem) fotos jj castro ferreira

 VER   Sé de Lamego - pedra e talha dourada


2020 04 16 Foto victor nogueira - Gaeiras (Caldas da Rainha) Largo de S. Marcos 1998.02 (rolo 222)

Gaeiras - A caminho das Caldas, situa-se esta povoação, cujo nome resultaria do facto de nela existirem caieiras ou caiadeiras. A terra é também conhecida pelo célebre vinho com o seu nome. 

No largo de S. Marcos encontramos um coreto, casas modestas e duas casas senhoriais, uma delas a Quinta da Ermida e a outra a Quinta das Gaeiras, similar a um solar francês, pintada de amarelo ocre, tal como a pequena ermida de S. Marcos; a côr amarela é a marca dos seus proprietários, os Pinto Basto, e encontramo la noutras casas de habitação, mais modestas, num fontenário, numa degradada casa de dois pisos num largo arborizado e, mais adiante, nas instalações vinícolas. 

Mais adiante a modesta Igreja de N. Sra. da Ajuda, onde encontramos a sra. D. Clarisse, professora primária aposentada e de ar senhorial embora filha de motorista dos senhores da terra, que nos conta histórias da terra e dos seus donos.  

Perto, numa rua estreita, alguns edifícios de dois pisos são-nos referenciados como um antigo hospital, com doze camas, hoje transformado em casas de habitação.

Nos arredores, à entrada de quem vem de Óbidos, perto da casa rural da Quinta das Janelas,  visitamos as ruinas do Convento de S. Miguel das Gaeiras, cujos frades inicialmente estavam em Peniche donde vieram por temor dos assaltos dos piratas, sem que por isso desistissem das oferendas forçadas dos pescadores e doutras mordomias, tudo para glória de Deus. Na fachada do edifício devassado, de cujo interior têm roubado painéis de azulejos, sobressaem uma imagem do Arcanjo S. Miguel e dois outros painéis de azulejos, um representando S. Roque e outro S. Barnabé, encimados por uma imagem de S. Miguel, colocada em nicho. 

É impossível penetrar no edifício, com aberturas emparedadas, pelo que me limito a rodeá-lo; tem uma aprazível mata e nas traseiras um arco, uma fonte monumental e uma casa de fresco, tudo muito degradado, com incrustações e azulejos vandalizados. 

Da toponímia registo as ruas da Bomba de Água, do Vale dos Ventos, das Escolas, da Ermida, do Lugar de Além e Principal, bem como a travessa da Rua Principal. (Notas de Viagem, 1998.01.14 e 1998.02.07)

VER  coretos 46 - Gaeiras, em 1998



2019 04 16 Foto victor nogueira - catedral de Faro, em 1986

2015 04 16 Foto victor nogueira - Lisboa - Torre de Belém - apesar do seu rendilhado e da frágil aparência, esta fortificação manuelina para protecção da barra do rio tejo tinha um enorme poder de fogo, a rasar as águas, cruzado com o da torre velha, nas cercanias de almada, na outra margem fluvial. Dizem os contemporâneos que era aterradora a sua vista a partir do rio, situando-se outrora num ilhéu rochoso hoje ligado a terra. Com efeito e naquele tempo o rio tejo bordejava o mosteiro dos jerónimos.

VER 

Lisboa e a Torre de S. Vicente, em Belém



2014 04 16 Foto Victor Nogueira - portal manuelino da Igreja de S. Julião, reaproveitado após o terramoto de 1755.  igreja foi reconstruída no século XIX, incorporando dois portais manuelinos. A Igreja que esteve ligada ao Mestre da Ordem de Santiago, era da devoção dos pescadores e já sofrera os efeitos dum  outro terramoto no século XVI. Da igreja de traça manuelina, que no século XVI substituíra uma ,mais modesta do séc. XII, restam apenas dois portais manuelinos e parte da torre sineira.

VER

Setúbal - Igreja de S. Julião

O gótico ou "manuelino" em Setúbal 03 - a Igreja do Convento de Jesus



2012 04 16 Cartoon - Eleições


2012 04 16 Campanha contra a fome

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