Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

terça-feira, 13 de abril de 2021

Coimbra, em 1975

 * Victor Nogueira

Estas são fotos de passagens por Coimbra em 1975, retratando o claustro de Igreja de Santa Cruz, uma das estações ferroviárias e a casa do casal Boaventura de Freitas, com quem havíamos passado as Férias Grandes de 1962, na Caala (Huambo). As fotos no claustro da Igreja de Santa Cruz são de autoria de jj castro ferreira

«O primitivo edifício do mosteiro e igreja de Santa Cruz foi erguido entre 1132 e 1223, com projecto de mestre Roberto, conceituado artista do estilo românico, autor também das Sés (Velha) de Coimbra e de Lisboa. A sua escola foi uma das melhores instituições de ensino do Portugal medieval, notabilizando-se por sua vasta biblioteca (hoje na Biblioteca Pública Municipal do Porto) e seu activo "scriptorium".

A partir de 1507, o rei Manuel I de Portugal ordenou uma extensa reforma, reconstruindo e redecorando o mosteiro e a sua igreja. Nessa época foram transladados os restos mortais de D. Afonso Henriques e de D. Sancho I dos seus primitivos sarcófagos para novos túmulos decorados em estilo manuelino.

Embora quase nada mais reste da fase românica do conjunto, a fachada da igreja era semelhante à da Sé Velha de Coimbra. Com a campanha de D. Manuel I, entre 1507 e 1513 a fachada ganhou duas torres laterais com pináculos e uma platibanda decorativa. Mais tarde, entre 1522 e 1526, foi erguido o portal cenográfico manuelino, hoje infelizmente muito erodido, obra de Diogo de Castilho e do francês Nicolau de Chanterenne.

A sala do capítulo, manuelina, construída por Diogo Boitaca entre 1507 e 1513, possui uma capela maneirista de São Teotónio, datada de cerca de 1588 e de autoria de Tomé Velho. Nessa capela se encontram os restos do fundador do mosteiro, canonizado já no século XII. Junto ao capítulo está o chamado "Claustro do Silêncio", obra de Marcos Pires construída entre 1517 e 1522, tendo abundante decoração manuelina. A fonte no centro é do século XVII.

Nas traseiras do mosteiro encontra-se o chamado Claustro da Manga, que fez parte do complexo mas hoje encontra-se isolado. Desse claustro só se preservou a fonte renascentista no centro, que consiste de um pequeno templo central com um lanternim, assente sobre oito colunas conectado a quatro pequenas capelas de tipo guarita com espelhos d'água ao redor. Todo o conjunto, construído na década de 1530 pelo francês João de Ruão, é de grande valor simbólico e artístico, sendo considerada a primeira arquitectónica inteiramente renascentista feita em Portugal.» (Wikipedia)



















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Coimbra 1976 08 - Estátua em bronze erguida em homenagem aos "Heróis do Ultramar", da autoria de Cabral Antunes, foi inaugurada a 10 de Junho de 1971, pela Câmara Municipal de Coimbra, e representa um soldado a empunhar uma arma e a transportar uma criança aos ombros. 




Estação Ferroviária


(foto MNS)



(foto MNS)


Coimbra - Sé Velha

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