Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

segunda-feira, 18 de julho de 2016

na casa de Gilberto de Oliveira em 1998.05

fotos Fátima Pereira e Victor Nogueira






Eu e Gilberto de Oliveira fomos amigos e visitei-o muitas vezes na sua casa, na Ajuda, em Lisboa, na Rua Dom Vasco.. Foi membro do Comité Central do PCP e prisioneiro no Campo de Concentração do Tarrafal, sobre o qual publicou nas Edições Avante a “Memória Viva do Tarrafal “ (1ª edição 1987). Já cego, ajudei-o a compilar e a fixar o texto da sua poesia. Gilberto de Oliveira, já falecido, nascera em 1915. 

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