Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Mural de azulejos

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Cobrindo paredes interiores e exteriores, historiados ou simplesmente geométricos, evocatvos ou com pretensões literárias, encontramo-los por esse Portugal fora, desde o modesto registo "protector" do santo invocado ao trabalhado de igrejas e palácios, policromados ou em tonalidades de azul.

fotos victor nogueira - painéis de azulejos 1 - da esquerda para a direita e de cima para baixo


1. - Caneças (Odivelas), Lisboa, Amarante, Torres Vedras (armazéns Abel da Fonseca), Leiria, Seixal ,Lisboa (Graça), Arcos de Valdevez,, Arraiolos (Igreja da Misericórdia?), Caxias (quinta real),



2. - A maioria destas fotos aindão não estão identificadas, salvo os de Setúbal (registo no Largo de Santo António, numa vivenda contando a vida dum industrial da indústria conserveira e os de "António Jacintho da Fonseca", de "Aguas Ardentes e Licores" e o do demolido Bairro Operário Afonso Costa). O da esquerda em baixo é da Quinta Real de Caxias. Dos não identificados a maioria deve ser em Lisboa.

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