Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Lagoa de Óbidos em 1997.10.30

* Victor Nogueira







foto victor nogueira - Lagoa de Óbidos em 1997.10.30


Um dos caminhos para a Nazaré pode ser pelo cimo do Monte do Facho, agreste, na Serra do Bouro, partindo da Foz do Arelho. As margens da Lagoa de Óbidos, hoje com uma área muito mais reduzida, são arborizadas e percorrendo as suas margens, ao longe, avista-se um aglomerado de barracas de colmo, cuja função não descortino, e redes de pesca, no meio das águas, junto a um bote com um pescador. A esta lagoa vêm desaguar o rio Arnóia e ribeiras do Cabo, do Meio e Real. (Notas de Viagem, 1997.10.30) 

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