Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Imagens inéditas de uma jovem Marilyn Monroe vêm agora a público




Comprador dos negativos mostrou-as à CNN

30.05.2011 - 12:36 Por PÚBLICO

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 Um fotógrafo americano, Anton Fury, tinha como passatempo percorrer vendas de garagem e comprar negativos ou velhos retratos. Em 1980 comprou uns negativos inéditos: de uma jovem Marilyn Monroe prestes a tornar-se um ícone mundial
As imagens terão sido tiradas na década de 1950, em Los AngelesAs imagens terão sido tiradas na década de 1950, em Los Angeles (Cortesia de Anton Fury/CNN)
 Apesar de os negativos terem sido comprados da década de 1980, só agora foi noticiada a sua existência, numa altura em que a lenaria 85 anos se ainda fosse viva.


Só agora Fury autorizou a CNN a publicar estas imagens - que mostram uma Marilyn Monroe sexy, em bikini - tiradas durante uma sessão fotográfica numa altura em que a jovem actriz ainda não era muito conhecida.



Fury contou à CNN que comprou um envelope com negativos a preto e branco por dois dólares, em Parsippany, Nova Jérsia. “Levei-os para casa, pu-los sobre o ecrã de luz e, com uma lupa, percebi imediatamente que eram fotografias de Marilyn”, disse. “Foi provavelmente o meu maior achado numa venda de garagem”, acrescentou.



Um segundo envelope comprador no mesmo sítio trazia cerca de 70 negativos da actriz Jayne Mansfield.



Fury manteve todos os negativos na sua posse durante as últimas três décadas, não sabendo muito acerca deles. Só na semana passada voou até Los Angeles para mostrar as imagens a David W. Streets, um negociante de arte de Beverly Hills que já lidou anteriormente com imagens da bomba platinada de Hollywood.



Depois de analisar as imagens, Streets suspeita que estas datam de antes de Monroe se transformar numa diva do cinema, embora já tivesse aqui o seu famoso cabelo platinado e curto que a tornou um ícone em praticamente todo o mundo.



Streets estima que as imagens tenham sido tiradas na década de 1950, um ano de viragem para Monroe por causa dos seus papéis em “Selva de Asfalto” e “All About Eve”.



“Sei que as fotografias foram tiradas aqui, em Los Angeles. Dá para perceber por causa dos cenários de fundo e do que vemos nas imagens”, disse Streets, que admite, porém, não saber mais nada acerca das fotos. Não se sabe quem foi o autor, nem o ano exacto. “Quero que as pessoas liguem e que mandem e-mails e expliquem onde é isto e quem tirou as fotos”, apelou o negociante de arte.



Uma das chaves do segredo poderá estar num mesmo homem que aparece nas imagens de Monroe e também nas de Mansfield, que foram contemporâneas e amigas. 



Monroe, que teria 24 anos em 1950, usou dois bikinis e calções curtos durante a sessão de fotos junto a uma piscina.



O risco que Fury corre em mostrar finalmente as imagens é alguém vir a público declarar legalmente a propriedade dos negativos, que continuam protegidas por leis de direitos de autor mesmo  depois de terem passado 60 anos.





Marilyn Monroe


Marilyn Monroe


Marilyn Monroe


Marilyn Monroe


Marilyn Monroe


Marilyn Monroe


Marilyn Monroe


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http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/cinema/fotos+ineditas+de+marilyn+monroe+sao+divulgadas/n1596992194522.html#6
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domingo, 29 de maio de 2011

Máquina fotográfica de 1923 é a mais cara do mundo ao ser vendida por 1,3 milhões




Leilão

29.05.2011 - 15:43 Por PÚBLICO

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 Uma máquina fotográfica de 1923, de uma série muito rara da marca Leica, foi leiloada este fim-de-semana pela Galeria Westlicht de Viena, na Áustria, por 1,32 milhões de euro, um valor recorde para este tipo de material.Esta máquina é agora a mais cara de sempre
Esta máquina é agora a mais cara de sempre (DR)

A compra desta máquina, que é agora a mais cara do mundo e da história, ultrapassou e muito o valor do último recorde, que pertencia a uma máquina de 1839, uma das primeiras câmaras fabricadas comercialmente, arrematada no ano passado por 732 mil euros.


Até então, nunca uma máquina fotográfica tinha atingido um valor tão alto em leilão. O preço máximo de vendas era de cerca de 200 mil euros.



Segundo explicou a galeria, a máquina que se tornou a mais valiosa de sempre, “é o número sete de uma pequena série, de cerca de 25 peças, de câmaras fabricadas pela Leitz em 1923”, dois anos antes da introdução da marca oficial Leica.



A máquina leiloada terá sido ainda a primeira câmara a ser exportada, uma vez que os documentos mostram que foi enviada para Nova Iorque para registar a patente. 



Antes do leilão se realizar, o valor de venda desta Leica estava entre os 350 mil e os 400 mil euros. Começou com uma base de licitação de 200 mil euros, acabando por ser rematada por 1,32 milhões de euros por um coleccionador privado asiático. 



Notícia corrigida às 17h57

sábado, 28 de maio de 2011

← Ford 1935 em NiteróiHarley Dogs M.C. → 1925










Essa notícia é boa.
Eu não sei se você lê o jornal O Globo por aí. Se não mora no Rio, é provável que não.
Mas, se leu, deve ter se encantado com o caderno de automóveis de hoje, assim como eu.
Se não, eis aqui, nobre amigo, a surpresa que veio estampado em bom e velho processo de impressão sobre o conhecido e admirado papel.
A surpresa é que, semana que vêm, completam-se os 85 anos da Primeira Exposição de Automobilismo do Rio de Janeiro, que aconteceu entre 1º e 16 de agosto de 1925. Alguém tinha ouvido falar nisso?
As fotos que ilustram a matéria, pelo visto os únicos registro deste acontecimento, são parte de um álbum com 104 imagens que pertenceu ao engenheiro Adelstano Porto d’Ave (1890-1952), projetista e presidente do Clube dos Bandeirantes, que promovia reides pelas trilhas e poucas estradas de então. O livro foi emprestado por Rodolfo, neto deste que é um dos pioneiros da nossa paixão e mania de organizar clubes e formas de apreciar o automóvel. Com isso, o nome dele está resgatado para a posteridade. E também o do saudoso Automóvel Club, que promoveu o evento a fim de estimular as importações e vendas por aqui. Era preciso forçar a indústria e o governo a construir estradas.
O evento teve a participação da Ford, General Motors, Chrysler, Gray, Packard, Hudson, Itala, Lancia e Voisin. Duro de acreditar que os Hispano-Suiza não participaram por um atraso no navio que os trazia da Europa. A Exposição de 1925 utilizou as instalações da de 1922. Assim, os pavilhões da Itália e Portugal de 22, localizados na esquina de Presidente Antonio Carlos e Presidente Wilson, abigaram este evento que deve ter sido motivo de muita conversa e curiosidade no bucólico Rio de Janeiro de 1925. Com tantos fantasmas históricos me assombrando pelas caminhadas pela cidade, este é mais um que se soma à minha imaginação quando for atravessar aquele canto perto do Santos Dummont.
Entre tantos fatos extraordinários, é de virar a cabeça o fato de que, para a Exposição, a Ford montou uma linha de montagem inteira, completa, em pleno centro da cidade do Rio, para produzir ao vivo os seus Modelos T. Pelo que se lê na reportagem, dezenas deles foram produzidos, imagino que para assombro e deleite de quem testemunhou esta cena absolutamente extraordinária: máquinas que andam sozinhas surgindo na sua frente como que por encantamento.
Bom, em sendo assim, é um fato histórico que eu ignorava este de que a Ford teve uma linha de montagem no Rio de Janeiro! Sensacional. Paulistas, mesmo que por apenas duas semanas, não estraguem minha alegria. Nós também tivemos a Ford aqui. Claro que ninguém anotou os chassis que foram fabrincados ali perto da Igreja de Santa Rita, mas a partir de agora eu vou olhar para os Ts que cruzarem meu caminho com um ar suspeito. Me pergunto ainda se e quando a Ford fez esse tipo de coisa novamente. Será que nos EUA fizeram isso? Nunca soube. Com o tanto de dealers já em 1913 canalizando a oferta do Henry Ford para a insaciável demanda do consumidor americano pelos T, acho improvável. Mas quem saberá dizer? Vou cutucar os gringos lá fora e ver o que descubro.
A última curiosidade dá conta de que o Pavilhão de Portugal, que sediou parte da Exposição, ainda existe. Em estrutura metálica, foi desmontado e levado para Lisboa, onde hoje se chama Pavilhão Carlos Lopes. Veja como era na primeira foto abaixo e como ele está hoje. Ainda bem que está em Lisboa. Se aqui não sobreou nem o Palácio Monroe, o que dizer deste.
Pois bem, eu não escrevo mais. Só republico o texto na íntegra e deixo para quem quiser os comentários e elogios que suscitam a Exposição em si e mais esta iniciativa de O Globo, que muito têm se empenhado em resgatar a história do automóvel. Vou escrever ap Jason Vogel, que assina a matéria, agradecendo pela oportunidade.
Abaixo, as duas páginas da matéria, para os internautas do futuro. Clique sobre elas para ampliar, estão em tamanho natural.
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