Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

domingo, 27 de março de 2022

Fotos de capa em março 27

 * Victor Nogueira 


2022 03 27 Foto victor nogueira - Querença (Loulé) - Igreja de N. Sra da Assunção


2021 03 27 100 Mil Anos de Lutas Mil - Lewis Hine


2020 03 27 Foto Victor Nogueira .- Paço de Arcos, na Fonte da Travessa da Ermida (rolo 137)


2019 03 27 Foto victor nogueira - 2016 - Capela do Socorro, em Vila do Conde. 

Embora num local menos proeminente do que o do Convento de Santa Clara, mas fronteiro a este, a Capela so Socorro dominava a vila. A Capela foi erguida em 1559 por iniciativa de Gaspar Manuel, "piloto-mor da carreira da Índia, China e Japão que custeou as obras",, nele estando sepultados o piloto e sua esposa, tal como no Convento de Santa Clara estão sepultados os seus fundadores, Afonso Sanches e esposa. Aquele templo com influências da arquitectura oriental, tem um dos seus corpos virados a Meca, podendo considerar-se que procura fazer um sincretismo religioso. 

VER MAIS  EM 

Vila do Conde e as Capelas de N. Sra do Socorro, N. Sra da Guia e Santo Amaro



2017 03 27 Foto victor nogueira - em Lisboa no pára-arranca em tarde de chuva morrinhenta, na Avenida Infante D. Henrique  (2017.03.24)


2014 03 27 - Sismo de 1969

VER  o sismo de 1969


2016 03 27 A AGUADEIRA  -   - António Galopim de Carvalho

Era, sobretudo, durante os trabalhos da “aceifa” e da debulha, por natureza, no pino do verão, que a aguadeira aquela “santa”, como alguns lhe chamavam, saciava a sede de homens e mulheres, de sol a sol, nos campos do Alentejo. De “quarta” (cântaro, bilha, enfusa) à anca e cocharro (ou cocho) de cortiça na mão, uma mulher feita ou uma adolescente era pouca para tanta boca a pedir água. 

Era um instante enquanto a quarta ficava vazia e, nem sempre, o poço estava perto. Água do poço, trazida nessas bilhas e bebida no cocho de cortiça tinha um paladar inconfundível. Que saudades dessa água a saber a barro, dos camponeses e camponesas desse tempo e da minha saborosa e feliz juventude.


2013 03 27 CGTP - Marcha contra o empobrecimento


2012 03 27 álbum da Cinemateca Nacional

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