Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sábado, 26 de março de 2022

Fotos de capa em março 26

 * Victor Nogueira


2022 03 26 Foto victor nogueira - Lisboa (Praça de Londres) - conjunto escultórico que adornava a fachada do demolido "Cine-Teatro Monumental", do escultor Euclides Vaz


2021 03 26 100 Mil Anos de Lutas Mil - Cipriano Dourado - "Ceifeiras"



2018 03 26 -etúbal - auto-retrato em 2018.03.28 - O postal na prateleira é humorístico, duma série com aqueles dois personagens em situações variadas. Ele tem parecenças com o meu pai e retrata a relação mútua dele com a minha mãe, neste caso ambos na praia, ela zangada com ele e ele "alheado" de costas voltadas e ouvindo música. Ofereci um a cada um deles: o meu pai achou montes de piada mas a minha mãe zangou-se comigo, pois entendeu que estava a ser ridicularizada e o seu sentido do humor desvanecia-se quando lhe parecia que estava a ser posta em causa, contrariamente ao que sucedia com o meu pai que se divertia com os postais e bonecos que eu lhe oferecia., Abaixo pode apreciar-se o referido postal.


2017 03 26 - Já não me lembrava desta foto, de que publico este pormenor, tirada por um fotógrafo ambulante no Jardim Zoológico de Lisboa em Agosto de 1999. Ao meu lado a minha tia Maria Luísa em cujo espólio a encontrámos.

2017 03 26 - os andores e os andares

Parado
sem andor
na beira.rio sorrio
com frio
e
sem calor
nem verdor
de ardor
o andor
vazio
No andar
- o nono -
andarilho sem andar
um mono
em sarilho
Paço de Arcos 2017.03-26



2016 03 26 - CLICAR NA Gravura - Escher - TEXTOS de vn SOBRE A PÁSCOA
Nem sempre o projectado se concretiza e, apesar de todos os meus propósitos, ainda não foi este ano que em tempo de Páscoa regressei à aldeia minhota de Goios, terra natal do meu avô materno, apesar de há dois ou três anos e ao fim de décadas - numa estadia no Mindelo - ter reencontrado os meus primos e conhecido outros, família que me recebeu e acolheu de portas abertas, como era a casa dos meus pais em Luanda e como é a minha neste Portugal à beira-mar "prantado".
A Páscoa é uma festa "religiosa" que apenas tem significado para os Cristãos e para os Judeus, cada vez mais transformada em mais uma época de facturação mercantil.
Remeto para um texto de memórias "Goios - a Páscoa numa aldeia minhota (1963 e 1974) in http://aoescorrerdapena.blogspot.pt/.../goios-pascoa-numa...
e para uma reflexão num dos meus primeiros poemas, escrito nos primeiros anos do meu exílio em évoraburgomedieval - "6ª feira santa" in http://galeriaphotomaton.blogspot.pt/.../6-feira-santa...
Que as amêndoas sejam doces e o folar apetitoso, com cabrito ou borrego assado.


2015 03 26 nos anos 60 / 70, qd ainda mas raramente usava gravata - auto-retrato em photomaton


2015 11 26 Foto de família em Luanda, a pose de estudante


2014 11 24 2014 11 24 photomaton  - auto retrato cerca de 1972


2014 11 26 foto victor nogueira - Setúbal - Vila Fresca de Azeitão - Quinta da Torre


2013 03 26 Porto - Foto de Armando Tavares



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