Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Sê plural como o universo na Travessa da Anunciada

* Victor Nogueira














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fotos victor nogueira . Setúbal - Em torno do  Café do Desassossego na Travessa da Anunciada (Bairro do Troino)

Fernando Pessoa

Sê plural como o universo!

s.d. Páginas Íntimas e de Auto-Interpretação. Fernando Pessoa. (Textos estabelecidos e prefaciados por Georg Rudolf Lind e Jacinto do Prado Coelho.) Lisboa: Ática, 1966.  - 94.


“Sê plural como o universo” surge escrito no topo de uma folha branca de papel, máxima-título de texto por escrever ou tantas vezes escrito, cujas continuidades se adivinham e concretizam em toda a obra que hoje conhecemos de Fernando Pessoa.





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