Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sábado, 24 de abril de 2010

As fotografias de António Barreto


por Marco Dinis Santos, Publicado em 30 de Março de 2010   - Jornal  i
 

O Jacarandá é o blogue onde o sociólogo António Barreto mostra ao mundo o resultado de um dos seus passatempos: a fotografia. Deste passatempo, que já tem peso de Obra, ressalta o olhar do sociólogo, autor do documentário "Portugal, Um retrato social” e de livros como “Globalização e migrações”; "Novos retratos do meu país: 1999-2003" ou "Regionalização: sim ou não". O seu mais recente projecto é o Pordata, a base de dados do Portugal contemporâneo, desenvolvido pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Barreto preside ao conselho de administração desta instituição.

Entrada de
QUINTA-FEIRA, 25 DE MARÇO DE 2010
.
Fui visitar o Egipto muito tarde na minha vida. Sonhava com a viagem há anos. Finalmente, decidi-me. Com excepção da vida urbana do Cairo, não tive uma desilusão, uma decepção. Há poucos sítios no mundo onde o que se encontra nunca fica abaixo do que se espera. O Egipto é um desses sítios. (2006)

.

Jacarandá


quinta-feira, 1 de Abril de 2010


Luz - Espanta pássaros, São Miguel, Açores

.
Clicar na imagem, para a ampliar
.
À distância, a imagem era simplesmente estranha. Um dispositivo especial para afastar a passarada das sementes e dos cultivos. À medida que me aproximava, fiquei horrorizado! Eram enormes gaivotas, mortas e pregadas em suportes de madeira. Uma espécie de dissuasor pelo terror! (1988)
.

domingo, 28 de Março de 2010


Luz - Escadaria em Lisboa

.
Clicar na imagem, para a ampliar
.
Sinceramente, não me lembro desta fotografia. Já lá vão muitos anos. E não tive tempo para ir verificar. Creio que é uma bela escadaria, como as há várias em Lisboa, ali perto da Bica, paralela à calçada percorrida pelo elevador. Sai da Rua de São Paulo e vai por ali acima. Bonita. Interessante. Mal cuidada na altura. Vale a pena lá voltar para ver como está hoje. (1981)
.

quinta-feira, 25 de Março de 2010


Luz - Egipto, Luxor

.
Clicar na imagem, para a ampliar
.
Fui visitar o Egipto muito tarde na minha vida. Sonhava com a viagem há anos. Finalmente, decidi-me. Com excepção da vida urbana do Cairo, não tive uma desilusão, uma decepção. Há poucos sítios no mundo onde o que se encontra nunca fica abaixo do que se espera. O Egipto é um desses sítios. (2006)
.

domingo, 21 de Março de 2010


Luz - Douro, Vindima


Clicar na imagem, para a ampliar
.
Este homem, a lavar as pernas, acaba de sair de um lagar, onde esteve a pisar uvas. (1979)

quinta-feira, 18 de Março de 2010


Luz - Douro, Homens aos cestos

.
Clicar na imagem, para a ampliar
.
Vão descarregar os cestos nos lagares da Quinta de Espinho, algures no Vale do Rodo, entre a Régua e Santa Marta de Penaguião. (1979)

domingo, 14 de Março de 2010


Luz - Douro, cestos vindimos

-
Clicar na imagem, para a ampliar
.
Estes cestos já acabaram. Há mais de dez anos que não os vejo a uso. Cheios de uvas pesavam 60 a 70 quilos. Com isto às costas, colina acima ou encosta abaixo, os homens faziam aqui um dos mais penosos trabalhos de toda a agricultura portuguesa. (1984)
.

quinta-feira, 11 de Março de 2010


Luz - Debulha do trigo, Castela

.
Clicar na imagem, para a ampliar
.
Nos planaltos de Castela, entre Burgos e Léon. Em 1971, vivia eu exilado na Suíça, decidi visitar os meus Pais e irmãos. Marquei férias para a Galiza, eles foram lá ver-me. Ao regressar a Genebra, de carro, reparei numa região onde os costumes ainda vinham dos séculos passados. (1971)
.
2 comentários  
O sociólogo António Barreto

.
.
.
.

Sem comentários: