Castro Barroso Gato Nogueira - Blog Photographico - lembrança da moça do Alentejo
Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui
“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)
«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973
terça-feira, 23 de março de 2010
Exposição fotográfica retrata o ruralismo e cultura regional
22/03/2010 - 16h29 (Redação Agoravale)
Inicia nesta semana a exposição fotográfica da artista Célia Soldi que tem como tema o “Resgate Cultural do Tropeirismo do Vale do Paraíba”. Com o objetivo de retratar as riquezas naturais do Vale, a exposição terá fotografias de equinos, muares e motivos rurais.
.
Para quem quiser apreciar, a exposição estará aberta ao público das 8h às 12h e das 14h às 18h, entre os dias 23 e 31 de março no Espaço Cultural Georgina de Albuquerque, da Câmara de Taubaté.
A especialização em retratar os equinos surgiu há seis anos, com uma visita em uma hípica da região. “Tenho verdadeira paixão pelos cavalos e tento representar isso em meu trabalho”, diz Célia Soldi, que já realizou exposições em diversas cidades do estado.
.
A fotógrafa, com 54 anos, diz que é movida pelo desafio e também tem em seu currículo fotos de casamentos, aniversários e eventos sociais.
Formato do ficheiro: PDF/Adobe Acrobat - Visualização rápida
Dessa movimentação de tropeiros pelas terras do Vale do Paraíba, .... Essa é uma das formas de resgatar a cultura do tropeiro juntamente com a sua história. ...
Formato do ficheiro: PDF/Adobe Acrobat - de CB de Freitas Carpegeani - 2009 - Artigos relacionados
Das várias rotas de tropeiros no Vale do Paraíba, a mais conhecida é a atual SP – 068, ...... Existem ações voltadas ao resgate histórico e cultural. ..
Curiosamente no Vale do Paraíba existem vários registros de santos ou objetos de devoção ... de uma imagem que teria sido encontrada por tropeiros há séculos) há a Santa Perna, ... História da cultura, História do Brasil Tags: Catolici
.
.
Resgate Cultural
Mostra no Sesc de São José explora cotidiano no mercado
Exposição apresenta como eram as relações nos antigos centros comerciais da região
Centro
As relações comerciais e seus desdobramentos afetivos e sociais são tema da mostra 'Valores do Vale, o mercado como espaço de preservação da memória', que pode ser visitado até o final de dezembro no Sesc (Serviço Social do Comércio), localizado na zona central de São José.
.
A mostra apresenta um resumo do que foram as transações comerciais no Vale do Paraíba.
.
Logo após os mascates de porta-em-porta e tropeiros viajantes, as relações comerciais se firmaram nos mercados regionais. Mas hoje elas perdem espaço para a geração 'shopping center'.
.
De acordo com a animadora sócio cultural Paula Zanni, 56 anos, o objetivo é mostrar as relações sociais estabelecidas por meio do comércio.
.
"O mercado era ponto de encontro para saber das novidades. Relações humanas e profundas eram vivenciadas diariamente por meio da confiança. A mostra resgata o tempo em que a palavra era documento."
.
Segundo ela, a mostra apresenta um modo de viver simples e duradouro, de troca de receitas, notícias e até romances que ainda estão presentes nos balcões dos mercados regionais.
.
A exposição apresenta 13 painéis com fotos do fotógrafo Jarbas Moura de Rosa em mercados das cidades de São José, Jambeiro, Caçapava, São Luís do Paraitinga, Redenção da Serra e Campos do Jordão, além de textos da folclorista Angela Savastano.
.
CENÁRIO - Um cenário materializa a idéia da mostra. Uma minimercearia foi montada para dar ao visitante a impresssão de que ele viajou ao passado. No balcão há produtos como arroz, feijão, farinha de milho e mandioca. Além de objetos típicos do mercado, como bules, cabos de enxada e cestos artesanais.
.
Ao passar em frente ao Sesc, o supervisor de calderaria Paulo Rubens de Brito, 33 anos, não resistiu e entrou.
.
Morador do Galo Branco, ele afirmou não visitar exposições, mas que a montagem da mostra lhe chamou a atenção. "Parece que estou no meio de um mercado no nordeste. Em São José, essas coisas a gente não vê mais. As relações de humildade e confiança não existem no comércio local."
.
Natural do Piauí, Brito se alegrou em poder mostrar ao seu filho Pietro Leandro de Souza Brito, de 9 anos, as relações comerciais que vivenciou em sua infância.
.
Fotos: Alex Brito
FRASE
O mercado era o ponto de encontro para saber das novidades. Relações humanas e profundas eram vivenciadas diariamente por meio da confiança. A mostra resgata o tempo em que a palavra era documento"
Sem comentários:
Enviar um comentário