Kant_O_Photomático: Murais e grafitos em Setúbal 131

Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

terça-feira, 8 de junho de 2021

Murais e grafitos em Setúbal 131 - Rua Camilo Castelo Branco

* Victor Nogueira

Na Rua Camilo Castelo Branco, sobretudo nas cercanias das Fontaínhas, existiam muitas fábricas de conservas de peixe, que há muito encerraram, tendo sido demolidas ou delas restando apenas a esguia chaminé altaneira e ruínas ou terreno devoluto, erguendo-se prédios de habitação.no local de algumas, Nesta Rua, junto à Estrada da Graça, situa-se a entrada inferior do Jardim Camilo Castelo Branco ou Multissensorial das Energias, nas Escarpas de S. Nicolau. As fotos desta publicação remontam a 2018 e registam os murais e grafitos nela então existentes, a maioria muito degradados, entre os quais se podem reconhecer os de 313, Secso, Sundae e Egos.