Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Susana Bravo - "Mentiras, histórias, memórias, verdadeiras narrativas"


folheto




























fotos em 2016.11.06

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02 novembro 2016


“Mentiras, histórias, memórias, verdadeiras narrativas” – exposição de pintura de Susana Bravo | 5 de novembro a 18 de dezembro


O Centro de Memória de Vila do Conde acolhe, entre 5 de novembro e 18 de dezembro, a exposição de pintura da artista portuense Susana Bravo. São cerca de 30 obras, na sua maioria óleos sobre tela, recorrendo ainda a colagens, com uma paleta cromática rica e muito viva, onde a artista nos conta as suas histórias, verdadeiras narrativas das suas vivências, das suas memórias ou da influência que outras artes, como a literatura ou o cinema trazem para os seus trabalhos.

Susana Bravo diz-nos que “O trabalho que tenho desenvolvido desenrola-se em torno da “memória”, seja esta social, histórica, coletiva, familiar ou pessoal, onde me remeto para um “arquivo” particular ou institucional no qual me inspiro, estudo e pesquiso. Acredito na pintura como um meio criativo onde tudo pode acontecer ao mesmo tempo – um espaço intemporal.” “A minha obra visa saciar a minha paixão por compreender a vida e descobrir o que faz de mim uma criadora e a narrativa é parte de um processo criativo que explora o fundamental, o ingénuo e o tão humano prazer antigo de ouvir e contar histórias.
Para Valter Hugo Mãe, as obras de Susana Bravo “são geralmente histórias de mulheres, de meninas, em que parece estarmos a abrir a sua caixa de segredos, onde se guardam brinquedos e brincadeiras. Onde os objetos, a maior parte das vezes, marcam presença também pelo gesto. Percebemos as coisas porque estão representadas ou porque tacitamente se inscrevem na imagem. […] Num certo sentido, o trabalho de Susana Bravo sugere-me essa magia de fazer das bonecas filhas e mães e amigas e distribuí-las pela imagem como as crianças distribuem no chão a fazer de conta que constroem casinhas e sonham com destinos perfeitos e amores e muita felicidade.”
Texto: Teresa Sá (CMVC) / EeT - Fotos: CMVC - 01dez16
http://www.cm-viladoconde.pt/frontoffice/pages/655?news_id=3327 


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