Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Na Tapada, entre o campo e a cidade 01

* Victor Nogueira

Foi a Tapada do Mocho campo de seara na encosta, uma ribeira ali no vale com um estreito caminho serpenteando acima e abaixo unido por estreita ponte ligando as duas encostas, algumas casas de quinta além junto à Estrada ou Rua da Fonte de Maio. Os campos agrícolas desapareceram para dar lugar a edifícios de habitação ou de serviços. um dos bairros inóspito. no Alto do Bugio. Olho pela janela e lá ao fundo uma nesga do Rio Tejo, onde por vezes se vislumbra o trânsito de cargueiros. E aqui perto, por entre o denso canavial, cercado pelo verde de pinheiros mansos, uma leira de terra cultivada, lá em baixo, vista do alto da torre onde me encontro.






















fotos em 2017.01 e 02

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