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“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Mostra reúne 17 obras de Marcio Petroni em São Paulo

 
AE - Agência Estado
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Marcio Petroni era uma criança que, como muitas, se interessava por desenhos. Nos traços descompromissados, dava espaço para a imaginação fluir. Aos 17 anos, resolveu ir um pouco além e comprou todo o material necessário para fazer uma pintura a óleo. Foi aí que surgiu sua primeira tela.
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Ali começava a trajetória de um artista que, por causa de uma arte, interessou-se também pela fotografia e desenvolveu uma paixão especial pelas paisagens naturais. De amanhã até 29 de outubro, Petroni, hoje 42 anos, apresenta os 17 trabalhos mais recentes de sua produção, que custam de R$ 1 mil a R$ 3 mil, na exposição "Paisagens Poéticas", no Espaço Cultural CRC, no bairro de Higienópolis, em São Paulo.
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Ao longo dos últimos dez anos, o artista tem registrado paisagens de diversos lugares do mundo, especialmente de recantos mais afastados de Estados brasileiros como São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. "Tenho preferência pelas paisagens brasileiras, pois refletem com maior intensidade um colorido sonoro e visual para a pintura", explica Petroni, que já morou em Paris, na França, e frequentou cursos de curta duração no Museu do Louvre, na capital francesa.
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Ele conta que suas obras são consequência de viagens que faz a passeio ou mesmo propositalmente em busca de mais uma bela pintura. "Como me interesso pela fotografia, costumo registrar as imagens dos locais que quero pintar. Através dessas referências fotográficas, faço os quadros depois. Afinal fazer pintura a óleo em locais abertos é só para Van Gogh", brinca. 
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A obra preferida do artista, surpreendentemente, é uma paisagem pela qual ele passa todos os dias. Ela mostra o caminho de sua casa em Itapecerica da Serra, onde tem circulado nos últimos 15 anos. "É a chegada ao recanto onde vivo com a minha mulher, pois para mim, o complexo é a consequência do simples. E o princípio da aquisição de uma obra é a compreensão dela. É apreciar o que é para ser apreciado". 
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As informações são do Jornal da Tarde.
Paisagens Poéticas - De amanhã até 29 de outubro. Segunda a sexta, das 9h às 17h. Espaço Cultural CRC (Rua Rosa e Silva, 60, Higienópolis). Ingresso: 1kg de alimento não perecível. 
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http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,mostra-reune-17-obras-de-marcio-petroni-em-sao-paulo,621238,0.htm
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