Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

domingo, 8 de agosto de 2021

Alcácer do Sal

 * Victor Nogueira

O destino era Santa Susana, mas na ida e no regresso houve breve paragem e deambulação por Alcácer do Sal, modificada desde os idos de 1970 / 1980, quando a Celeste dava aulas no Monte da Arouca, uma enorme herdade de montado e arroz nas margens do Sado e a poucos quilómetros da então vila, mas de acessos difíceis. Não me lembrava do mercado, nem da fonte, nem do coreto. O velho cinema está degradado Ao longo do Rio Sado passeiam-se pessoas, há muitos automóveis estacionados e as esplanadas regurgitam de clientes. Mas para o interior da povoação poucas pessoas circulam pelas estreitas ruas, algumas dirigindo-se a este ou àquele contentor. No regresso, ao entardecer, o rio é um espelho, com tons de laranja e vermelho, enquanto o sol vai mergulhando no horizonte.

Á entrada da povoação, os muros que outrora estavam cobertos de grafitos políticos, ostentam agora um extenso mural de azulejos, que só poderia apreciar sem ser de relance se estacionasse. Contudo, na estreita e sinuosa Rua Comandante João Bico, um outro extenso mural, de autoria de Sergio Odeitth, tem como temas a faina orizícola, as cegonhas e a povoação, com a sua ponte ferroviária.

O regresso, já noite cerrada, é pela auto-estrada, onde já não apanho em certos e longos troços o pára-arranca da ida para Santa Susana, que me dizem ser habitual na época estival, aos fins de semana.



Coreto


Praça de  Touros



Mercado de feirantes


Avenida dos Aviadores Gago Coutinho e Sacadura Cabral



Fonte do Passeio, na Rua do Cabo da Vila


Mercado Municipal


Passeio público na Avenida João Soares Branco


Ponte pênsil rodoviária, que outrora ligava o Seixal ao Barreiro, para este local trasladada.


Igreja de Santiago

Ponte ferroviária



Embarcação típica e ponte ferroviária

Chaminé fabril, vista da Estrada de Santa Luzia



Castelo e antigo Convento de Aracaelli


Convento franciscano de Santo António 


Galilé da Igreja do Convento franciscano de Santo António e Capela das 11 Mil Virgens


Brasão das famílias Mascarenhas e Henriques, no Convento de S. António


Muralhas de Alcácer do Sal

Antigo Convento de Aracaelli, actual Pousada



Igreja de Santa Maria do Castelo e ruínas do antigo fórum romano. Neste local houve um templo romano e uma mesquita árabe


Torre da muralha


Pôr-do-sol visto da Rua do Convento de Aracaelli









Mural de Sérgio Odeith, executado em 2017, na  Rua Comandante João Bico, antiga Estrada Nacional 5

Igreja de Santiago e prédio na R. Dr. Acácio Alberto de Abreu Faria 


Fotos em 2021 08 07 Canon 195_08

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Alcácer do Sal

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