Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

segunda-feira, 5 de julho de 2021

Estatuária em Setúbal 21 Golfinhos em Setúbal 03 - Golfinho Parade 2016

* Victor Nogueira

Em 2021 volto a fotografar a Parada de Golfinhos que remonta a 2016. Muitas das peças já não ostentam as tábuas que as identificavam, incluindo os respectivos autores. Foi no Dia Mundial dos Oceanos e Dia Mundial das Baías que nesse ano foi renovada a Golfinho Parade 2011,  com duas dezenas de golfinhos, em exposição na Doca dos Pescadores, recolocados, com novas pinturas decorativas, executadas por alunos das escolas do concelho e três artistas plásticos, na sequência dum concurso. 

As réplicas expostas no Golfinho Parade 2016 surgem em três posições fundamentais do movimento dos golfinhos acima da linha de água. Assim, sete das estruturas representam os golfinhos a sair das águas, seis delas descrevem o arco central e outras sete representam os roazes-corvineiros quando mergulham nas águas. A estas uma nova réplica de golfinho, com cinco metros de comprimento, pintado em cor natural. (http://www.mun-setubal.pt/pt/noticia/golfinho-parade-renova-arte/3961)



Poema com música / A Cultura de braços dados com o Rio Sado

Magro, de olhos azuis, carão moreno,
Bem servido de pés, meão na altura,
Triste de facha, o mesmo de figura,
Nariz alto no meio, e não pequeno;

Incapaz de assistir num só terreno,
Mais propenso ao furor do que à ternura,
Bebendo em níveas mãos por taça escura,
De zelos infernais letal veneno;

Devoto incensador de mil deidades
(Digo, de moças mil) num só momento,
E somente no altar amando os frades;

Eis Bocage, em quem luz algum talento;
Saíram dele mesmo estas verdades
Num dia em que se achou mais pachorrento.  (soneto de Bocage)




Vejo da minha janela / Mergulhar ... um mundo novo ... emergir ... respirar ... uma vista renovada!


Flash de cores / Num flash, o rio cheio de cores ...



A pena de Bocage / Navegando pelas penas da leitura



Natureza versus Máquina / O Poder da Natureza sobre a Máquina



Cidade de Setúbal / Do mar à terra, o golfinho encontra a cor e a doçura da laranja Moscatel

Filigrana Portuguesa

O nosso coração tem arte / Naveguemos livres nos oceanos


O aquário / Um golfinho com mar dentro


Aves do Sado


Réplica de golfinho, com cinco metros de comprimento, pintado em cor natural


Sereias do Sado



Cyborg Dolphin




Golfinho colorido / Um Golfinho da primavera está cheio de flores de várias cores


Música / O Pianista



Este golfinho ama Setúbal. E você?


Fotos em 2021  05 26 (Canon 192_05)

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