Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Murais 02 - Vila do Conde (Caxinas)

* Victor Nogueira


Na minha última estadia no Mindelo poucas foram as oportunidades de sair para as minhas passeatas e deambulações  De modo que poucas foram as oportunidades para encontrar "novidades" ou "novos" olhares: idas até à beira-mar, algumas, e aos mini-mercados para aviar víveres, três ou quatro almoços, com o Carlos, com Afrodite ou com o Rui Pedro.

Murais novos vislumbrados apenas três: na empena lateral da antiga fábrica de seca de bacalhau, que desta feita não fotografei (ver Vila do Conde - entre a seca do bacalhau e santa catarina das areias)  outro na Casa Museu de José Régio (ver mural comemora o 50º aniversário da morte de josé régio) e um terceiro junto à Igreja de Caxinas, que é objecto da presente publicação. A calçada portuguesa tem os peixes como tema.







O mural seguinte, da autoria de Draw Alma, executado em 2014, já fora fotografado em 2016, situando-se na fachada do Mercado Municipal de Caxinas. (ver em Caxinas, terra de pescadores)



fotos em 2019.10.07

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