Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Rui Mendes, um fotógrafo de rua a registar o momento

autoria Rui Mendes

// data 08/01/2018 - 19:22





Quando Rui Mendes emigrou para Paris, em 1971, a fotografia ainda não fazia parte da vida dele. A fugir à Guerra Colonial, foi para França ter com os pais, em busca de uma vida melhor. E lá encontrou o sonho da imagem. Sem nunca se tornar profissional, fez milhares de fotografias. Em Paris, no Porto, nas viagens entre as duas cidades. Quando regressou definitivamente, em 1984, arrumou os negativos numa gaveta, pensando sempre que aquilo que fazia "não interessava a ninguém". Os filhos tentavam contrariá-lo. Mas foi Gracja Zegarowicz, polaca de 26 anos, namorada do filho Vasco, quem as resgatou finalmente do esquecimento. Agora, há uma conta de Instagram a levantar o véu a esta história. E um livro e uma exposição em construção. Lê o artigo completo

http://p3.publico.pt/cultura/livros/25294/rui-mendes-um-fotografo-de-rua-registar-o-momento?

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