Kant_O_Photomático: Azulejaria civil 11 - a Casa do Corpo Santo, em Setúbal 01

Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

domingo, 20 de agosto de 2017

Azulejaria civil 11 - a Casa do Corpo Santo, em Setúbal 01

* Victor Nogueira

A Casa do Corpo Santo (antiga Casa da Confraria dos Marinheiros e Pescadores de Setúbal) e actual Museu do Barroco, vizinha da Igreja de Santa Maria da Graça e do Palácio dos Cabedos, albergou uma confraria de navegantes, armadores e pescadores de Setúbal, cuja origem remonta ao século XIV. Painéis de azulejos cobrem as paredes do pátio e da escadaria que conduz ao 2º piso, cuja Sala do Despacho também possui azulejos, estes reproduzindo cenas de lazer da aristocracia e do trabalho do povo. Os azulejos são da autoria do mestre P.M.P.. A pequena Capela é notável pela talha dourada e merecem destaque os tectos pintados, setecentistas- No piso térreo encontra-se a exposição permanente "Instrumentos de Ciência Náutica – Coleção de Ireneu Cruz", por este doados a Câmara Municipal de Setúbal.