Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Félix Nadar

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Nadar (auto-retrato).
Félix Nadar (por vezes abreviado por Nadar) é o pseudónimo de Gaspard-Félix Tournachon (Paris, 5 de Abril de 1820 – Paris, 21 de Março de 1910) foi um fotógrafo, caricaturista e jornalista francês.

Biografia

Nadar nasceu em Paris, mas algumas fontes sugerem Lyon. Foi um caricaturista do jornal ilustrado Le Charivari em 1848. Em 1849 criou a Revue comique e o Petit journal pour rire. Tirou as suas primeiras fotografias em 1853, e em 1858 ao sobrevoar Paris num balão de ar quente, tornou-se na primeira pessoa a tirar fotografias aéreas.
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Jean-Marie Le Bris e a sua máquina voadora "Albatros II", fotografado por Nadar em 1868.
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Por volta de 1863, Nadar construíu um enorme balão de ar quente, com cerca de 6000 m3, chamado Le Géant ("O Gigante"), inspirando Júlio Verne na sua obra Cinq semaines en ballon (Cinco Semanas em Balão). Foi criada a "The Society for the Encouragement of Aerial Locomotion by Means of Heavier than Air Machines", com Nadar como presidente, e Júlio Verne como secretário.
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Em Abril de 1874, cedeu o seu estúdio de fotografia a um grupo de pintores (Monet, Renoir, Pissarro, Sisley, Cézanne, Berthe Morisot e Edgar Degas), numa altura em que o impressionismo era rejeitado pela crítica, o que lhes possibilitou apresentarem a primeira exposição de impressionismo, sem ser no Salon des Refusés (Salão dos Recusados).
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Em 1885, fotografou Victor Hugo na sua cama, aquando a sua morte. É referido como sendo o autor (em 1886) da primeira "entrevista fotográfica" (do químico Michel Eugène Chevreul). Tirou também fotografias com motivos eróticos.
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A 21 de Março de 1910, Nadar faleceu, tendo sido enterrado em Paris, no cemitério do Père-Lachaise.

Galeria

Algumas personalidades retratadas por Nadar.









Auto-retrato de Nadar (fotografia de estúdio)




   Ligações externas

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Galerie 























Réjane (Gabrielle Réju)








Liens externes 

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