Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Fotografia em Portugal, por Maria do Carmo Serén

 

da história

´ (1811-1883), daguerreótipo, Château de Sintra, Portugal, 1848
Colecção Nacional de Fotografia © Centro Português de Fotografia



Foi recentemente distribuído com o Diário de Notícias o volume relativo à Fotografia em Portugal da autoria de Maria do Carmo Serén. A obra, que faz parte da colecção Arte Portuguesa coordenada por Dalila Rodrigues, viaja pela história da imagem fotográfica em Portugal desde os primeiros sinais de que a daguerreotipia estava a caminho até aos autores mais contemporâneos como André Cepeda, André Príncipe, Edgar Martins e Virgílio Ferreira.

Eis o índice:

>Inventariação e registo: Século XIX e inícios do século XX
>>O arquivo do mundo. Catalogação de um "museu imaginário"
>>Amadores e estrangeiros
>>A fotografia portuguesa no Oitocentos: décadas de 50 e 60
>>Fotografia da classe científica
>>Maturidade da fotografia de estúdio, adesão social e sua instrumentalização
>>>Casas fotográficas
>>A Exposição Internacional de Fotografia do Porto (1886) e a Arte Photographica
>>A fotografia de reportagem e do acontecimento

>O fotógrafo vagabundo e a consciência da "aura". A primeira metade do Século XX e a conjuntura humanista de 60 e 70
>>Clandestinos na verdade do mundo
>>Entre o modernismo das elites artísticas e o salonismo tecnicista português

>Fotógrafos e fotografias, ensaios e tendências
>>Nos efeitos de um tempo político e ideológico: Nozolino, Molder e Helena Almeida
>>Na nova fotografia
>>Temas de crise e de crítica
>>Inquietação e paisagem
>>Fotografia, arquitectura e urbanismo
>>Do conceptualismo às estratégias pós-modernistas
>>Um novo olhar crítico na fotografia portuguesa
>>A instalação como discurso
>>E um discurso do instantâneo produzido
>>Humano, demasiado humano

Virgílio Ferreira, Xangai, China, 2006
© Virgílio Ferreira

Post de Sérgio B. Gomes
.
Arte Photographica
.

Sem comentários: