O último dos fotógrafos franceses do pós-guerra que capturou o quotidiano de Paris a preto e branco.
Maria Luiza Rolim (www.expresso.pt)
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Castro Barroso Gato Nogueira - Blog Photographico - lembrança da moça do Alentejo
“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)
«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973
O último dos fotógrafos franceses do pós-guerra que capturou o quotidiano de Paris a preto e branco.
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Foi contemporâneo de Henri-Cartier Bresson e Robert Doisneau, dois dos grandes fotógrafos que com ele trabalharam na agência Rapho , e era consultor das publicações Taschen.
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Willy Ronis tinha 99 anos e estava preso a uma cadeira-de-rodas. Os jornais e as televisões francesas renderam-lhe tributo.
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Amantes, nus e cenas da vida parisiense e de Provença são os temas principais das fotografias de Willy Ronis , cuja longa e premiada carreira começou em 1930.
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Galardoado pela Bienal de Veneza de 1957 com a Medalha de Ouro, recebeu em 1979 o Grande Prémio das Artes e das Letras para a Fotografia instituído pelo Ministério da Cultura francês. Em 1981, recebeu o Prémio Nadar pelo seu livro 'Sur le fil du hasard' , que deu título a uma exposição retrospectiva realizada em 2005 em Paris.
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Foi o primeiro fotógrafo francês a trabalhar para a revista "Life".
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Morreu no dia 12, em Paris.
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• | José Manuel de Mello (1927-2009)
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• | Juan Almeida Bosque (1927-2009)
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