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“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

“Brigitte Bardot e os primeiros paparazzi”

Mostra traz fotos de Bardot sob lentes dos 'paparazzi originais'

A galeria James Hyman, de Londres, expõe a partir de quinta-feira uma série de fotografias da atriz francesa Brigitte Bardot, tiradas por paparazzi. (Fotos: cortesia James Hyman Gallery)

Galeria: Brigitte Bardot


Esplendor de Brigitte Bardot é obra de arte em Londres

(fotógrafo não identificado pela Lusa/EPA)

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slide-show

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Mostra traz fotos de Bardot sob lentes dos 'paparazzi originais'

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Atriz francesa Brigitte Bardot, que comemora 75 anos, é o tema de exposição em Londres, que também explora a origem dos paparazzi.

Da BBC

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Foto: James Hyman Gallery/Divulgação
James Hyman Gallery/Divulgação
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A exposição tenta mostrar ainda como a atriz e os paparazzi criaram toda uma nova imagem de feminilidade, sexualidade feminina e moda jovem. (Foto: James Hyman Gallery/Divulgação)
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A exposição "Brigitte Bardot e os Paparazzi Originais", a ser inaugurada na quinta-feira (3) na galeria James Hyman, em Londres, mostra a transição da fotografia de celebridades, dos estúdios e fotos posadas para as imagens capturadas na rua ou em momentos de lazer.

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Brigitte Bardot foi uma das primeiras atrizes a ser 'perseguida' por paparazzi, sendo, inclusive, a musa do primeiro de todos eles, Tazio Secchiaroli, que inspirou o personagem Paparazzo do filme La Dolce Vita, de Federico Fellini.

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A assessoria de Bardot chegava a avisar os fotógrafos sobre o paradeiro da atriz, para aumentar a cobertura da imprensa.

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Foto: James Hyman Gallery/Divulgação
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A exposição também comemora os 50 anos do trabalho dos paparazzi, contando o desenvolvimento de uma nova estética e gênero de fotografia. Bardot foi uma das primeiras a se deixar fotografar no estilo. (Foto: James Hyman Gallery/Divulgação)


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BBC Brasil
Brigitte Bardot é tema de exposição em Londres

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Foto: JAMES HYMAN GALLERY/Lusa
JAMES HYMAN GALLERY/Lusa
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FOTOGRAFIA EM LONDRES
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05 | 09 | 2009 16.19H
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Até 3 de Outubro, é possível ver na galeria James Hyman, em Londres, 75 imagens de Brigitte Bardot da autoria de alguns dos mais famosos fotógrafos de celebridades nos anos 1950 e 1960.
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Destak/Lusa | destak@destak.pt

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Os fotógrafos paparazzi são actualmente quase sinónimo de invasão da privacidade mas em meados do século XX captaram o charme de estrelas como Brigitte Bardot com imagens que são hoje consideradas obras de arte.

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É este o princípio da exposição “Brigitte Bardot e os primeiros paparazzi”, na galeria James Hyman, em Londres, onde estão reunidas 75 fotografias que marcam “uma forma diferente de olhar para as celebridades e o início de uma nova cultura”, disse o dono da galeria à agência Lusa.

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James Hyman defende que fotógrafos como Tazio Secchiaroli e Marcello Geppetti são “pioneiros de uma forma diferente de fotografia”, tal como foram os percursores da fotografia do século XIX. .


Secchiaroli é considerado o primeiro paparazzi e foi imortalizado no filme “La Dolce Vita”, de Frederico Fellini.

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Da exposição fazem parte retratos feitos nos bastidores dos filmes, imagens na rua ou na praia e fotografias feitas em séries de estúdio.

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Para Hyman, a diferença dos paparazzi daquela época é que “eram próximos e atraídos pelos objectos” e não se resumiam a ter “uma grande lente e a invadir a privacidade das pessoas”.

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A fotografia da altura, sublinhou, “é mais inocente e mostra o glamour” daquela época.

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Exemplo disso, destacou, são as imagens de Bardot recolhidas por Patrick Morin no aeroporto de Roma em 1961, onde a actriz francesa é rodeada de admiradores e jornalistas.

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Morin foi um dos responsáveis pela fotografias de BB em biquini em Cannes que ajudaram a lançar a carreira da protagonista de “E Deus criou a mulher”.

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Bardot, acima de tudo, “foi uma pioneira e símbolo de nova atitude das mulheres, de liberdade sexual”, justifica Hyman.

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Por isso dedicou a exposição à actriz, que completa 75 anos a 28 de Setembro, mas que “ainda parece contemporânea na forma como veste e aparenta”.

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Esta exposição, que termina a 03 de Outubro, não é a primeira com imagens de paparazzi.

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Em 1997, foram tema de uma exposição na galeria Robert Miller, em Nova Iorque, e estiveram em destaque outra vez em 2008 na Fundação Helmut Newton, em Berlim.

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“A apreciação das fotos como arte e a qualidade dos fotógrafos [paparazzi] envolvidos é recente”, vincou Hyman.

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