Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Morre fotógrafo de "Deus e o Diabo na Terra do Sol"


20 DE JANEIRO DE 2012 - 19H44 


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O fotógrafo sergipano Waldemar Lima, 82, morreu na última quinta (19) em São Paulo. Ele lutava contra uma leucemia havia dois meses.


cena de Deus e o diabo na terra do sol, de Glauber Rocha

Lima foi o diretor de fotografia de "Deus e o Diabo na Terra do Sol" (1964), clássico do cinema novo com direção de Glauber Rocha. 

Ele, que se definia como "um operário do cinema", ficou famoso por ter conseguido retratar de um jeito diferente a luz do Nordeste brasileiro. 

Entre outros filmes, fez a fotografia do curta "Um Dia na Rampa" (1957), de Luiz Paulino dos Santos, fez assistência de direção para "Barravento" (1961), também de Glauber, e foi operador de câmera de "A Grande Feira" (1961), de Roberto Pires. 

O único filme que dirigiu foi "Society em Baby-Doll", com Luiz Carlos Maciel, em 1965. 

Seu corpo foi cremado hoje à tarde em São Paulo. 

Fonte: Folha

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