Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Alcymar Monteiro ~ Cavaleiros do Céu






Enviado por  em 28/08/2009
Cavaleiros do Céu





Ypieaeee ypiaooohhh
Vaqueiro do arizona desordeiro e beberrão
Seguia em seu cavalo pela noite do sertão
No céu porem a noite ficou rubra num clarão
E viu passar um fogaréu, um rebanho no céu.
Ypieaeee ypiaooohhh
Correndo pelo céu
As rubras ferraduras punham brasas pelo ar
Os touros como fogo galopavam sem cessar
Atrás vinham vaqueiros como loucos a gritar
Vermelhos a queimar também, galopando para o além.
Ypieaeee ypiaooohhh
Seguindo para o além
Um dos vaqueiros ao passar gritou dizendo assim:
Cuidado companheiros tu viras para onde eu vim
Se não mudas de vida tu terás o mesmo fim
Querer pegar num fogaréu, um rebanho no céu.
Ypieaeee ypiaooohhh
Correndo pelo céu

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