Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

alentejo - canção patuleia


foto victor nogueira -. alentejo 

CANÇÃO PATULEIA

https://www.youtube.com/watch?v=N1mBYcsBgu4

Letra de Urbano Tavares Rodrigues
Musica de Adriano Correia de Oliveira 
Acompanhamento a viola por Rui Pato
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INSTRUMENTAL

Ó Alentejo dos pobres
Reino da desolação
Não sirvas quem te despreza
É tua a tua nação.
Não sirvas quem te despreza
É tua a tua nação.

Não vás a terras alheias
Lançar sementes de morte
É na terra do teu pão
Que se joga a tua sorte.
É na terra do teu pão
Que se joga a tua sorte.

Terra sangrenta de Serpa
Terra morena de Moura
Vilas d'angústia em botão
Dor cerrada em Baleizão.

INSTRUMENTAL

Ó margem esquerda do verão
Mais quente de Portugal
Margem esquerda deste amor
Feito de fome e de sal.
Margem esquerda deste amor
Feito de fome e de sal.

A foice dos teus ceifeiros
Trago no peito gravado
Ó minha terra morena
Como bandeira sonhada.
Ó minha terra morena
Como bandeira sonhada.

Terra sangrenta de Serpa
Terra morena de Moura
Vilas d'angústia em botão
Dor cerrada em Baleizão.

INSTRUMENTAL

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