Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Fotos de capa em setembro 16

 * Victor Nogueira


2021 09 16 Fotos victor nogueira - Setúbal- Estações transformadoras da EDP - Pinturas


2020 09 16 foto victor nogueira - na Praia do Bispo


2019 09 16 Foto victor nogueira - mira-sado no Largo Defensores da República, em Setúbal (2017.08.07)

2018 09 16 Foto victor nogueira - alfama, em Lisboa


2016 09 16 FOTO victor nogueira - depois da chuva, arco-íris no Mindelo



2015 09 16 Foto victor nogueira - noite de temporal no Mindelo - todo o dia e toda a noite choveu chuva ininterruptamente, em cerrada cortina de bátegas fragrosas. E o vento em rajadas fazia o milheiral e as plantas baloiçarem quase vergadas ao solo. Hoje, o dia seguinte, a manhã esteve nublada de azul cinza e o bulício do vento amainou, a terra no quintal ensopada de água. Ao princípio da tarde descobriu-se o ar de azul, soalheiro, num mar de calmaria e silêncio.- UMA FOTO E DOIS POEMAS
1. - CHOVE CHUVA
Com fragor
chove chuva
uva a uva
lentamente
Setúbal 2013 10 23

2. - BOLETIM METRILÓGICO
Uva a uva
chove chuva
molhada
miúdagraúda
ensopa a roupa
fria
de cinza
noite e dia
cansa a dança
em rodo-rio
~~~~~~~~~~
Setúbal 2012.12.06


2013 09 16
O CIÚME

doloso e doloroso
é o ciúme
macilento
do amor conhece apenas a dor
o sufoco
sem florescer nem viver
mata
esgana e engana
sem piedade
o ciúme mói e dói
caminho sem carinho
de verdade
o ciúme
aprisiona a liberdade
sem felicidade
vegeta sem confiança
nem abastança ...
... o ciúme
tem o perfume do estrume
não engrandece
mas arrefece
sem fé nem fiança
o lume em chamas
falece
esfria sem sabedoria
paciência
sapiência
alegria
ou fantasia
sem ciso nem riso
o ciúme é
pobre teorema
riima que não rema para o poema
setúbal
2013.09.16


2012 09 16 - 3 gerações de barbudos ----------------  3 generations of bearded men


2012 09 16 Álbum Ao sabor do olhar de victor nogueira 

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