Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

fotos de capa em fevereiro 19

 * Victor Nogueira


2021 02 19 Foto victor nogueira - Vila do Conde - Nesta porta a aldraba foi substituída por uma campainha


2021 02 19 Achologista


2020 02 19 foto de família - em Fátima, na esplanada da pensão, em 1959 09 11  - 



2020 02 19 foto jj castro ferreira - Luanda e Praia do Bispo - Aqui está o Zé de braço ao peito, engessado, em 1959. Andava numa escola primária oficial perto da Direcção Provincial de Obras Públicas onde o nosso pai trabalhava.
Ao sair das aulas, aflito para ir à casa de banho, desatou a correr até ao Gabinete do Nogueira da Silva, quando tropeçou e pimba, caiu e partiu o braço, que ficou em ângulo recto para grande susto dele.
Alguém na rua providenciou o seu transporte para o banco do Hospital Maria Pia (actual Josina Machel), ao cimo da então Avenida Álvaro Ferreira (actual Avenida do I Congresso do MPLA), e de lá telefonaram ao nosso pai para ir buscá-lo.


2020 02 19 foto JJ Castro Ferreira,1958.10.10 - em Luanda, na Praia do Bispo, os 4 da vida airada: Donald Duck, Remendado, Pituca e Vira-Lata


2018 02 19 foto victor nogueira - pôr-do-sol na Luísa Todi


Eu leio, se ler, o jornal no dia seguinte. Via os Festivais no tempo da chamada Primavera Marcellista, padrinho do actual {as voltas que os tempos e as urnas dão !] e nos anos subsequentes ao 25 de Abril.
Depois, aquilo voltou ao "renovado" (inter)-nacional cançonetismo da outra senhora. Gabo-te a paciência, Carlos Barradas
😛
Cartoon João Abel Manta


2015 02 19 - manuel nogueira da silva (1921 - 2013)- do livro de curso - Porto 1942
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No seu aspecto calmo e socegado
De quem vive no meio dum planeta,
Porque para aí lhe dá na veneta,
Placidamente êle vive concentrado.
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Em silêncio, pois sendo calado,
Cá para nós, tem já sua paixoneta,
Como Romeu teve a sua Julieta,
Sem ninguém mesmo ter imaginado.
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Em lhe falando de qualquer maneira,
Muito embora baixinho ou em voz alta,
Cora muito ... e mesmo que não queira.
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Tem o seu fraco p'la vida caseira;
E' certo, mas recolhe p'la noite alta
Depois de amena e longa cavaqueira
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Oferece teu amigo Seabra Arriscado


2014 02 19 na Serra de Ossa 1975

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