Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

domingo, 31 de janeiro de 2021

Murais de Abril 18 - Fábrica Mundet, no Seixal

 * Victor Nogueira


Foto victor nogueira - Seixal - mural em 1980 - «Trabalhadores da Mundet votam APU»

«Mundet – Uma fábrica transformada em museu, restaurante, arquivo e escola
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Após 85 anos a produzir cortiça, a fábrica Mundet encerra definitivamente em 1988. Durante os anos em que esteve em atividade, foi um importante empregador na região e teve um papel ativo na vida dos seus trabalhadores e da comunidade. Adquirida pela Câmara Municipal do Seixal em 1996, a fábrica foi musealizada, sendo hoje um dos núcleos do Ecomuseu do Seixal. Além disso, em 2016, o antigo refeitório transforma-se num bar/restaurante. Há, ainda, lugar nas antigas instalações da fábrica para a Escola de Música do Conservatório Nacional – Pólo do Seixal e para o Centro de Documentação e Informação do Ecomuseu Municipal do Seixal.
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Em 1905, a firma L. Mundet & Sons instalou a sua fábrica-sede na Quinta dos Franceses, na vila do Seixal. Proveniente da Catalunha, já estava então radicada nos Estados Unidos da América e evoluiu para uma poderosa organização corticeira a nível mundial. Em Portugal, a firma Mundet expandiu-se, para além do Seixal e de Amora, pelo Montijo, Mora, Ponte de Sor e Vendas Novas.
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No entanto, a partir de 1972, apenas se encontravam em funcionamento as fábricas do Seixal e Montijo. Depois de 1974, assistiu-se a um empolgante e conturbado processo de luta dos trabalhadores pela sua recuperação e viabilização, mas o percurso da Mundet parecia comprometido por sucessivos problemas de administração e estratégias, a que se juntaram a falta de modernização, a expansão do plástico e a crise internacional dos anos 70.» in https://www.osetubalense.com/.../mundet-uma-fabrica.../
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VER 

Seixal -Central a Vapor da Antiga Fábrica de Cortiça 

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