Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

domingo, 29 de outubro de 2017

Setúbal - em torno da estátua de Bocage, ao entardecer

* Victor Nogueira












o homem das castanhas





fotos em 2017.10.26


araujoiii
Publicado a 21/10/2010

O HOMEM DAS CASTANHAS - poema de Ary dos Santos

Castanhas quentinhas No lume a estalar P'lo São Martinho Vou comer até me fartar. A fogueira está acesa As castanhas rachadas Postas no lume quentinho Não tarda já estão assadas. Algumas estoiram no ar E tudo fica contente Toca a rir e a brincar Chegam para toda a gente. Cá estão elas tão loirinhas Boas, quentes e tostadas A cara, a roupa e as mãos Vão ficar enfarruscadas

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