Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

O Bosque do Centenário, em Setúbal

* Victor Nogueira

Que centenário é este ? Onde se situa o bosque ? O Centenário é o da Implantação da República em Portugal, oficialmente declarada em 5 de Outubro de 1910, em Lisboa, embora na véspera - 4 de Outubro - já tivesse sido proclamada em Loures, Moita, Almada e Setúbal. O local do bosque é em Vale de Cobro. O 2º Centenário nele recordado é o do nascimento de Álvaro Cunhal, pelo que se poderia dizer que se trata do Bosque dos Centenários.

O Bosque ainda é apenas um bosquesinho, ávido de água na tarde em que uma vez mais por lá deambulei, as placas indicativas deterioradas. as áleas e os bancos desertos de pessoas. No relvado um singelo baixo relevo homenageando Álvaro Cunhal, da autoria do escultor Hans Varela. Em meu entender, o Álvaro merecia um memorial estéticamente superior, não tão chão ou raso.








Memorial comemorativo do nascimento de Álvaro Cunhal (2013), da  autoria do escultor Hans Varela












fotos em 2017.10.01

Sem comentários: