Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quinta-feira, 2 de março de 2017

Alfredo Cunha: 15 histórias de 15 fotos de 15 ilustres

“Sabe, há alturas, quando estamos a fotografar, que devíamos saber mais da vida”: 15 histórias de 15 fotos de 15 ilustres

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O fotógrafo Alfredo Cunha expõe a partir desta sexta-feira quatro décadas de imagens. Entre as 500 que podemos ver na Cordoaria Nacional, em Lisboa, há 160 retratos. Para o Expresso, selecionou uma série de 15, de algumas das grandes personalidades do nosso tempo, e conta-nos a história de cada uma dessas imagens, uma das quais inédita

O capitão Salgueiro Maia na madrugada de 25 de Abril com os tanques no Terreiro do Paço e mais tarde já na marcha da Revolução; milhares de caixotes abandonados em frente ao Padrão dos Descobrimentos, nos meses da descolonização. Lembramos estas imagens que se tornaram símbolos da nossa História na democracia e recordamos que ele esteve lá.
Alfredo Cunha, profissão repórter, hoje com 63 anos, começou em 1972, com 19 anos, no “Século”, inaugurou o ”Público”, onde foi responsável pela edição de fotografia com Luís Vasconcelos, esteve no “Jornal de Notícias”, foi fotógrafo na presidência de Mário Soares, publicou livros, fez inúmeras exposições.
Agora, dedicam-lhe uma retrospetiva, ”Tempo depois do Tempo”, que ocupa todo o espaço da Cordoaria Nacional.
http://expresso.sapo.pt/dossies/diario/2017-03-02-Sabe-ha-alturas-quando-estamos-a-fotografar-que-deviamos-saber-mais-da-vida-15-historias-de-15-fotos-de-15-ilustres ###

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