Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sexta-feira, 3 de março de 2017

Alfredo Cunha e Luís Pedro Nunes foram em busca de Toda a Esperança do Mundo

 

Nove reportagens dos jornalistas Alfredo Cunha e Luís Pedro Nunes em vários pontos do mundo celebram, em livro, os 30 anos da AMI. Veja a galeria 

Talvez numa tentativa de carpir os azares do mundo é lançado na sexta-feira, dia 13, o livro Toda a Esperança do Mundo, da autoria do fotojornalista Alfredo Cunha e do jornalista Luís Pedro Nunes.

A obra, que celebra os 30 anos de trabao humanitário da Assistência Médica Internacional (AMI), reúne nove reportagens em vários locais do mundo onde a organização está presente, como a Guiné-Bissau, o Haiti ou o Bangladesh.
A dupla de jornalistas já tinha trabalhado em conjunto em cenários de emergência humanitária. A primeira vez foi na Roménia, em 1991.
Desta vez, 24 anos depois, os autores "conheceram escravos que lutam por recuperar a dignidade nas terras áridas do Níger, habitantes dos bairros de lata do Bangladesh que tentam assegurar um futuro aos seus filhos, pescadores no Sri Lanka a quem o mesmo mar que os alimenta tudo levou num tsunami apocalíptico, crianças que sobrevivem no limbo surreal do Haiti, meninas que lutam contra a tradição na Guiné-Bissau e curdos encurralados no Iraque pelo Estado Islâmico, resistindo à barbárie e à extinção", explica a Porto Editora na nota que destaca o livro.
Parte das receitas geradas pela obra serão doadas à AMI. Os autores abdicaram dos seus direitos em benefício da organização humanitária. Dos €39,90 do preço de capa, €2 revertem para o financiamento das missões solidárias da Assistência Médica Internacional.
De acordo com o fundador da instituição e colunista da VISÃO Solidária, Fernando Nobre, o livro será um "objeto de arte mais perene do que foram as intervenções e preocupações da Fundação AMI".
A obra é apresentada na Fnac do Chiado, em Lisboa, às 18h30 de sexta-feira. No dia seguinte é inaugurada a exposição fotográfica Toda a Esperança do Mundo, às 16h, no Espaço Mira, no Porto.
Além de contar com uma entrevista ao presidente da AMI, Fernando Nobre, o livro é prefaciado pelos jornalistas José Manuel Barata-Feyo e Adelino Gomes.









http://visao.sapo.pt/iniciativas/visaosolidaria/2015-11-11-Alfredo-Cunha-e-Luis-Pedro-Nunes-foram-em-busca-de-Toda-a-Esperanca-do-Mundo

Sem comentários: