Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Vila do Conde - de novo no Jardim Júlio Graça e no Bairro Balnear

* Victor Nogueira

Desmontados os pavilhões da última exposição-feira, é agora possível photo-andarilhar pela zona norte do Jardim Júlio Graça, "boulevard" da burguesia a banhos entre os séculos XIX e XX e apreciar o seu coreto, que não é da arquitectura do ferro. O actual, que substituirá o novecentista (1896), será obra do Estado Novo.




As áleas e o relvado estão atapetados de folhas secas, os automóveis e as pessoas passam na faixa oriental da Avenida que tem o mesmo nome. A tarde soalheira nublou-se, o ar prenuncia trovoada. Apenas uma pessoa está sentada nos bancos, embrenhada em pensamentos que não desvendo: primeiro uma rapariga de preto vestida, depois um homem de calças de ganga azul e camisa branca.










































fotos em 2016.10.19

VER TAMBÉM

em Vila do Conde - o Bairro Balnear ou a burguesia a banhos in     http://kantophotomatico.blogspot.pt/2016/09/em-vila-do-conde-o-bairro-balnear-ou.html

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