Castro Barroso Gato Nogueira - Blog Photographico - lembrança da moça do Alentejo
Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui
“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)
«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973
Jose Afonso - Saudades de Coimbra (Do Choupal até à Lapa)
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Saudades de Coimbra (Fado) - Verdes Anos
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e: verdesanoscoimbra | Criado: 21/12/2008 Envie este video a quem é fã da cidade de Coimbra e da expressão cultural mais portuguesa, o Fado. A canção Saudades de Coimbra, celebrizada por Edmundo Bettencourt, interpretada pelo Grupo de Fados Verdes Anos. Aqui podem ver-se algumas imagens históricas e actuais de Coimbra onde se retratam a Universidade, a Fonte dos Amores, o Choupal, a Lapa dos Esteios, ou a Serenata Monumental.
Saudades de Coimbra (Edmundo Bettencourt)
Oh Coimbra do Mondego
E dos amores que eu lá tive [2x]
Quem te não viu anda cego
Quem te não ama não vive [2x]
Do Choupal até à Lapa
Foi Coimbra os meus amores [2x]
A sombra da minha capa
Deu no chão abriu em Flores [2x]
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O "Arco de Almedina", também conhecido como Também conhecida como Porta de Almedina, era a entrada principal da antiga cidade medieval de Coimbra e ainda hoje por ela se acede à parte alta da cidade. Testemunho indiscutível da presença árabe nesta cidade, fazia parte das muralhas que a defendiam, implantadas ao longo da Couraça de Lisboa e da actual Rua Ferreira Borges, contornando depois para a área delimitada pelo actual Museu Nacional Machado de Castro. Do que resta da muralha são ainda identificáveis, para além desta, a Porta da Barbacã, a Torre de Anto, uma torre na Casa de Sub-Ripas, etc.
"Coimbra e o Mondego", uma homenagem do grande mestre da guitarra portuguesa ao rio e à cidade. O tema é composto por três movimentos, por vezes designados por "Variações sobre o Mondego nº.s 1 a 3".
Coimbra, uma das mais antigas e belas cidades de Portugal. Associada aos estudantismo desde o reinado de D.Dinis, isto lá pelo séc. XIII, também teve a sua expressão de uma boémia alegre e fadista. Criou mitos e lendas, como o milagre das Rosas e os amores de Pedro e Inês, das laranjas para o futebol da Associação Académica-que prazer ver jogar algumas das equipas da Briosa, cujo lenda principal ainda vive entre nós, o Grande Capitão Mário Wilson,com os seus 80 anitos. Cidade de adopção de grandes tocadores e fadistas, como o Hilário, outra lenda, o Menano, o Luís Gois, o Portugal, o Fernando Machado Soares, o Adriano, o Zeca Afonso, já quase todos desaparecidos, mas que deixaram na cidade do Basófias a sua marca, quer fadista, estudantil, boémia, poeta, política.
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Passear em Coimbra é um prazer e um cansaço; do Choupal até à Lapa, recordar o antigo Calhabé, subir à Universidade e ouvir o Cabra; Ver a Sé Velha e o túmulo do nosso primeiro rei que fez aqui a sua capital. Subir ao Penedo da Saudade, passear na Quinta das Lágrimas, espreitar a ternura do Portugal dos Pequenitos, obra fascista ou não, mas que é um encanto. E relembrar essa figura que foi o Dr. Byssaia Barreto na luta contra uma das doenças mais graves que existiram em Portugal.
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Depois ainda podemos saltar a Coninbriga e ver o que os romanos nos deixaram. Inesquecível.
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O Fado tradicional de Coimbra, Menina e Moça, interpretado pelo Coral dos Antigos Estudantes, dá o toque a fotos que apanhei na net, quer em site de amigos, quer ao acaso.
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