Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

domingo, 13 de fevereiro de 2011

«1 + 1 + 1 = 3» - Fotografia no Culturgest

EXPOSIÇÃO
DE 19 DE FEVEREIRO
A 22 DE MAIO
INAUGURAÇÃO
18 DE FEVEREIRO, 22H00
Galeria 1
2 Euros
Informações
21 790 51 55
culturgest.bilheteira@cgd.pt
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«1 + 1 + 1 = 3» redcliff
Género: Fotografia Culturgest
De: 18/02/2011 a 08/05/2011 Horários: 2ª,3ª,4ª,5ª,6ª,Sab,Dom
Sinopse
Esta é a segunda de uma série de exposições na Culturgest que se baseia numa premissa: a realização de três exposições individuais simultâneas que dialogam entre si e, em última instância, se conjugam para formar uma exposição colectiva. Uma premissa, traduzida de forma tão abreviada quanto literal no título do projecto, que é proposta a diferentes curadores e que se pretende pura potencialidade aberta aos seus interesses, ideias e escolhas. O curador, desta vez, é Friedrich Meschede, e a sua escolha recaiu em Hermann Pitz (Oldenburg, Alemanha, 1956), Michael Snow (Toronto, Canadá, 1929) e Bernard Voïta (Cully, Suíça, 1960), artistas que utilizam a fotografia e o filme como media. Um traço de união entre os três artistas é estabelecido pelo topos do atelier. A arte é, hoje, uma forma de expressão que vive do que é público, indo frequentemente buscar os seus motivos à vida pública. A evolução da fotografia, em particular, contribuiu para este facto, ao mostrar permanentemente, também na arte, a realidade de forma clara. Para estes artistas, no entanto, o atelier continua a ser um local privado onde se desenvolvem conceitos e invenções no domínio da imagem que projectam uma outra realidade. O trabalho em filme e fotografia destes artistas documenta este outro sentido da arte como o esboço individual de um contra-mundo, a criação de algo nunca visto.

Autor: Hermann Pitz, Michael Snow, Bernard Voïta
1000 LISBOA
Concelho: Lisboa
Distrito: Lisboa
Telefone: 217905155
URL: www.culturgest.pt
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