Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sábado, 23 de julho de 2022

Templos religiosos 23 - Arcos, Bagunte e Guilhabreu (2ª edição)

 * Victor Nogueira

Aqui se reunem fotos em Arcos,  Bagunte e Guilhabreu, as duas primeiras nas margens do Rio Ave e do seu afluente, o Rio Leste. com azenhas, recantos bucólicos e as respectivas pontes românicas, que possibiltam a sua travessia. Se a ponte de D. Zameiro, sobre o Ave, construída cerca de 1209, está encerrada ao trânsito automóvel, o mesmo não sucede com a de S. Miguel dos Arcos, estreitérrima, praticamente sem murete de protecção, que atravessei com algum receio, não fosse mergulhar no rio Este, a cavalo no Fiesta II.  

Arcos, como toda esta região, foi romanizada, embora  existam lendas envolvendo os mouros, que segundo elas por aqui teriam andado, bem como eventuais vestígios dum castelo medieval, em Argifonso. Para lá da Igreja Paroquial, dedicada a Santa Maria, a freguesia de Bagunte tem várias outras capelas, sendo a mais célebre a da Senhora das Neves, no extremo nascente, que pertencia a Cavaleiros. Noutros tempos foi, de acordo com o Tombo da Comenda de Balazar, conhecida pelo poético nome de Ermida do Vale das Flores, sendo um centro de peregrinação. A antiga freguesia de Santagões, com a antiga igreja paroquial, integra a localidade de Bagunte desde 1898.

De acordo com documentação existente Guilhabreu remonta ao seculo X, Para além da Igreja paroquial, cujo orago é S. Martinho, na freguesia encontram-se as Capelas de São Lázaro e de Nossa Senhora do Amparo, assim como um aqueduto e cruzeiros. Contudo esta foi a última visita que fiz em 1 de Outubro e nos dias subsequentes, pois um acidente com o Fiesta II, que teve de baixar à oficina, deixou-me apeado no sopé da Igreja paroquial. 

Guilhabreu




Igreja de S. Martinho




Comemoração do duplo centenário da independência e restauração de Portugal / 1140 - 1640 / 1940




Cruzeiro junto à sede da Associação Desportiva Cultural Recreativa e Social de Guilhabreu

Portão ao rés da estrada, num cruzamento com semáforos




(Google Earh)

Cruzeiro e alminha, na Rua da Rosa, entroncamento com a Rua Albino Moreira

Bagunte


Igreja de Santa Maria (Bagunte)



(Google Earth)
Capela de Nossa Senhora da Ajuda, junto à ponte D. Zameiro


Rua da Ponte do Ave



Alminhas ao longo dos caminhos

Arcos



Capela na estrada









(Google Earth)
Igreja de S. Miguel e ponte sobre o Rio Este


Cruzeiros 


Marco quilométrico 


Placas toponímicas


Alminhas

Fotos em 2015.09 (Arcos e Bagunte) e 2021.10.01 (Guilhabreu)

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