Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

domingo, 21 de março de 2021

fotos de capa em março 21

 * Victor Nogueira


2021 03 21 100 Mil Anos de Lutas Mil - Cartoons de João Abel Manta


2020 03 21 foto victor nogueira - Mosteiro de Alcobaça (igreja - nocturno) - 1998.02.21
 

2020 03 21 foto victor nogueira - Mosteiro de Alcobaça (igreja e claustro de D. Dinis ou do Silêncio) - 1998.02.22


2019 03 21 foto victor nogueira - em setúbal, o convento de jesus em obras (2018.08.06)
2017 03 21 



TUTTO È FINITO - foto victor nogueira - Maria Luísa - Porto 1926.02.24 / Oeiras e Paço de Arcos 2017.03.17 - 

THERE'S A LONG, LONG TRAIL A-WINDING

poema de Stoddard King e música de  Alonzo "Zo" Elliott

As noites estão a ficar solitárias
Os dias são muito longos
Estou a ficar cansado de apenas
Ouvir a tua canção.
Há um caminho muito longo
Para percorrer
Para a terra dos meus sonhos
Onde os rouxinóis cantam
E os raios lunares brancos.
Há uma longa noite à nossa espera
Até que os meus sonhos se concretizem
Até ao dia que eu ande
Por esse longo caminho contigo.


2014  03 21 Foto Rui Pedro - no século XX


2014 03 21 Fotos Victor Nogueira - Nas minhas arrumações descobri duas folhas com provas de contacto a preto e branco (2 rolos)

Nestas "tiras" há um daqueles difíceis "sucessos", que só se conhecia se havia resultado após a revelação do rolo em laboratório, numa altura em que não havia ainda máquinas fotográficas digitais.
Com efeito, à esquerda, na 2ª foto (foto 31), a mulher em cima do varão do carro do lixo não resultou de qualquer tratamento de imagem, como a subsequente demonstra.
Num rolo "programado" para 36 exposições com habilidade conseguia-se numa reflex obter duas suplementares. Mas por vezes havia percalços, como naquelas férias em que à 40ª já estava a considerar bónus excessivo da KODAK, AGFA ou FUJI e resolvi abrir a máquina no escuro. O rolo não tinha ficado bem preso na cremalheira, soltara-se e o carreto rodava em vão até ao infinito. Enfim, nenhuma ficara registada no negativo.

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