Kant_O_Photomático: Murais em Setúbal 49

Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Murais em Setúbal 49 - Quinta do Freixo

* Victor Nogueira

Nesta zona da cidade, na várzea que outrora proliferava de laranjais, a norte da Avenida da República da Guiné-Bissau, apenas dois ou três murais merece referência, um dos quais, pintado num muro de suporte à Via Rápida (EN 10), na Rua de Mormugão, embora vandalizado, é relativo ao 25 de Abril. Prédios altos, muitas árvores e pracetas e passeios pejados de automóveis estacionados.