Kant_O_Photomático: Novos nocturnos e poentes em Vila do Conde e, por acidente, a super Lua (Cheia)

Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Novos nocturnos e poentes em Vila do Conde e, por acidente, a super Lua (Cheia)

* Victor Nogueira
(texto e fotos)

Gostei mais da maioria das fotos do post anterior sobre este mesmo tema. Mas sem tripé e com fraca iluminação ou luminosidade difícil ou impossível é fotografar, salvo para quem dominar o tratamento da imagem posterior. Desta vez não ficou azul escuro o céu, mas apenas entre o cinza e o negro, neste último caso sem nitidez da imagem, talvez por excesso de luzes artificiais iluminando os edifícios.

Prepare-se: vem aí uma super-Lua como não se via há 68 anos... ,

Em grandes parangonas titularam os órgãos de comunicação social que na noite de 14 de Novembro se verificaria um fenómeno raro - uma super Lua (Cheia), como não se via há 68 anos e não se repetirá senão daqui a 18 anos, em 25 de Novembro de 2034. Contudo, quase ao terminar no dia seguinte o meu périplo por Vila do Conde, estando na antiga Praça Nova a caminho do Fiesta e olhando para a Igreja de S. João Baptista, vislumbrei a Lua lá no alto e no horizonte. Já a tenho visto noutras ocasiões, não tão grande, é certo, e mais difícil de fotografar sem estabilização da máquina. O fenómeno repetir-se-á, com menor intensidade, no próximo dia 14 Dezembro e depois, nada como esperar por 2034.

Vila do Conde

Largo da Roda (dos Enjeitados)

ao fundo a casa onde em menino viveu Eça de Queirós, na Rua da Costa, como assinala a lápide

Largo de Santo Amaro

Capela de Santo Amaro

Largo de S. Sebastião

Solar de S. Sebastião (Centro de Memória)

Rua D. Isabel Mendaha

Largo D. Afonso Sanches

Aqueduto

Igreja do Convento de Santa Clara

Convento de Santa Clara

Rio Ave, Ponte e Praça da República

ponte sobre o Rio Ave, ligando Azurara a Vila do Conde

Praça da República

a meio e à direita, na linha do horizonte, a Capela do Socorro

Praça de S. João

Rua 25 de Abril

Na Póvoa de Varzim em Vila do Conde e mesmo no Mindelo apenas há painéis do PCP, normalmente em locaiss de muito trânsito

edifício do BPI, projecto do Arqº Siza Vieira

Supermercado da Praça

Rua 5 de Outubro

entre os dois edifícios da esquerda vislumbram-se o mirante do Solar de S. Sebastião e a Capela de Santo

O Aqueduto visto dos jardins do Centro de Memória

Solar de S. Sebastião (Centro de Memória)

O mirante do Solar de S. Sebastião, ao lado da Capela de Santo Amaro, onde as senhoras tomavam chá e donde se avistava a barra, para ver o movimento do navio de que eram proprietárias. No Centro Histórico de Vila do Conde aida há edifícios com mirantes similares e com a mesma função, poisos proprietários teriam embarcações para fazerem comércio marítimo

tanque de rega

Centro de Memória (edifícios primitivo e contemporâneo)

Largo da Roda dos Enjeitados)

cruzeiro

Rua da Costa

Armazém do sal do Convento de Santa Clara

Rua da Igreja

Super-Lua (Cheia) e Igreja de S. João Baptista

Super-Lua (Cheia)

Praça Vasco da Gama (antiga Praça Nova)

Câmara Municipal

Pelourinho

Igreja de S. João Baptista

Capela da Agonia do Senhor. Defronte, no edifício da Câmara Municipal, ficava também a cadeia e esta capela foi construída para que os presos, apesar da falta de liberdade, não ficassem privados de assistir à Missa, por detrás das grades. Creio que em Monsaraz, no Alentejo, também sucedia o mesmo.

Rua N. Sra de Fátima