Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Campos do Alentejo (1)

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Fotografias de Victor Nogueira
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Quarta-feira, 8 de Agosto de 2007

Campos do Alentejo (1)







1 comentários:
De Amor e de Terra disse...

É belo o Alentejo, na sua lonjura às vezes loira que chega a doer cá dentro...
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outras vezes os tons glaucos da paisagem, chamam o nosso olhar para o perderem na contemplação da vastidão imensa que é tela, fotografia ou voo de milhano ou sonho, quase impossível...
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E dá saudade, não sei de quê e lágrimas não sei por quem...

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Maria Mamede

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1 comentário:

A OUTRA disse...

O meu Alentejo profundo, mais verdadeiro que este actualmente descoberto pelos estrangeiros e modificados pelos vinhais, que em parte lhes trouxe mais vida e empregos, não é planície mas sim montes e vales, isolamento total e que conserva bem, esse sim, o espiríto alentejano, com uma evolução mais lenta mas mais humana.
Claro que há regiões do litoral onde a evolução foi mais rápida.
A evolução não se compadece de ninguém. O futuro é já, cada vez menos se pode esperar, ou ter ilusões.
Bj
Maria