Kant_O_Photomático: Ferrovias (18) - Azulejaria (31)

Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Ferrovias (18) - Azulejaria (31) - Estação de Palmela A

* Victor Nogueira

Duas foram as deslocações a Palmela, em dias seguidos, para fotografar a passagem subterrânia da estação ferroviária, pois da primeira vez não me havia apercebido da ausência do cartão de memória na máquina fotográfica. Desta feita registei os dilversoas apinéis de azulejos, A velha estação mais a norte, foi substituída por esta outra. projectada pelo arquitecto Motta Guedes, sendo a decoração com painéis de azulejos de autoria de Costa Pinheiro e de Jun Shirasu, executados em 2006 pela Galeria Ratton. A temática e o estilo dos autores é diferente: num surgem representações estilizadas da natureza, noutro o motivo são os descobrimentos.