Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

domingo, 1 de maio de 2016

o 1º de Maio em Setúbal (2016)

* Victor Nogueira







A tarde estava soalheira, quase estival, no percurso entre Palhais e o Coreto da Av- Luísa Todi, passando entre as Avenidas 5 de Outubro, 22 de Dezembro e Luísa Todi. Junto ao coreto e à sombra das árvores os manifestantes abrigavam-se do sol e conversavam em pequenos grupos, aparentemente alheios aos discursos. Algumas bandeiras sindicais esvoaçavam ao vento (SPGL, SEP, STAL, CGTP ...) Duas ou três roulotes vendem comes e bebes, em concorrência com  esplanadas. Como sempre a maior parte do maralhal rumou para a manif em Lisboa - como é costume - ou terá aproveitado para ir até à praia; encontro apenas uma cara conhecida, com quem troco dois dedos de conversa.

OUTROS 1º DE MAIO NO ANTIGAMENTE em

1º de Maio - CGTP


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